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Economia

PIB do Brasil avança 1,2% no 2º trimestre; indústria e serviços impulsionaram dados positivos

O destaque positivo é para os setores de serviços e indústria que voltaram a crescer após período de retração durante a pandemia de covid-19.

Indústria e serviços contribuíram para dados positivos. (Foto: Miguel Ângelo)

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrou alta pelo quarto trimestre consecutivo, puxado pela alta no setor de serviços. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o crescimento foi 1,2% de em relação ao primeiro trimestre deste ano e de 2,5% no primeiro semestre de 2022.

O resultado ficou acima da expectativa de especialistas. De acordo com a Reuters, era esperado um avanço de 0,9% sobre os três meses anteriores.

Os três setores da economia tiveram alta no trimestre, mas, de acordo com o IBGE, o setor de serviços foi o que mais pesou para o resultado, com crescimento de 1,3%. “Os serviços estão pesando 70% da economia, então têm um impacto maior nesse resultado.

Dentro dos serviços, outras atividades de serviços (3,3%), transportes (3,0%) e informação e comunicação (2,9%) avançaram e puxaram essa alta. Em outras atividades de serviços, estão os serviços presenciais, que estavam represados durante a pandemia, como os restaurantes e hotéis, por exemplo”, explica a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

A indústria também subiu 2,2%, com alta em todos os subsetores. “Houve crescimento em todos os subsetores da indústria. Um deles é a construção civil, que vem enfrentando problemas há anos e foi bastante afetada na pandemia, mas está se recuperando há alguns trimestres”, avaliou Palis.

A agropecuária variou 0,5%, após cair 0,9% no trimestre passado, porém, no semestre, o setor recuou 2,5%. De acordo com o IBGE, isso pode ser atribuído ao baixo desempenho de produtos como a soja e o arroz.

Consumo das famílias cresceu

O consumo das famílias cresceu 2,6% entre abril e junho, maior alta desde o quarto trimestre de 2020, quando foi de 3,1%. “A alta do consumo das famílias está relacionada à volta do crescimento dos serviços prestados às famílias, em decorrência dos serviços presenciais que estão com a demanda represada na pandemia.

Um reflexo disso é o aumento no preço das passagens aéreas, uma consequência do crescimento da demanda”, analisou Palis.

O governo estima que o PIB brasileiro deva crescer 2% neste ano, segundo o último boletim da SPE (Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia).

O PIB representa o desempenho da economia de um país durante determinado período. Medido pelo IBGE, ele é divulgado a cada três meses.

A informação é do UOL.

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