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Economia

Mercado de Trabalho: IBGE aponta que renda média atingiu menor nível em quase dez anos

O menor valor para o período de julho a setembro havia sido registrado em 2012. À época, a renda foi de R$ 2.462.

A retomada de empregos só deve acontecer a partir de janeiro do ano que vem, indica pesquisa. (Foto:Reprodução/Internet)

A renda média do trabalho voltou a recuar no Brasil e atingiu o menor valor para o terceiro trimestre na série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os registros da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) começaram em 2012.

No terceiro trimestre, o rendimento real habitual dos ocupados foi estimado em R$ 2.459, apontam dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo instituto. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado (R$ 2.766), a queda foi de 11,1%, a maior da série.

Antes da divulgação desta terça, o menor valor para o período de julho a setembro havia sido registrado em 2012. À época, a renda foi de R$ 2.462.

O recuo da renda coincide com o retorno dos trabalhadores informais ao mercado, aponta o IBGE. Essa parcela costuma ter rendimento mais baixo, o que ajuda a empurrar a média para nível inferior.

Na fase inicial da pandemia, os informais foram atingidos em cheio por restrições a atividades econômicas e sociais. Agora, com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a redução de medidas de auxílio à economia, voltam ao mercado.A disparada da inflação também pesa sobre a queda da renda média. Isso ocorre porque o IBGE leva em conta o comportamento dos preços na hora de calcular o indicador no país.

Na análise de todos os quatro trimestres padrões do calendário, a marca mais baixa da série foi registrada entre janeiro e março de 2012. Na ocasião, o valor atingiu R$ 2.438, um pouco inferior ao dado mais recente.

“O nível de ocupação vem aumentando por meio da maior inserção de trabalhadores informais no mercado, de menor rendimento. Isso faz com que a média caia. Além disso, temos em curso a questão inflacionária”, explicou a coordenadora de trabalho e rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Leia a matéria completa na Folha.

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