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Economia

Juros do rotativo do cartão de crédito ficam em 437% ao ano; governo busca medidas para reduzir a taxa

Essa modalidade é oferecida ao consumidor quando não há o pagamento total da fatura do cartão até o vencimento.

Dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira (27/7) mostram que a taxa média de juros no cartão de crédito rotativo atingiu o patamar de 437,25% em junho, queda em relação ao mês anterior, que estava na casa de 453% ao ano.

Apesar da redução, o número continua extremamente alto, e o governo busca medidas para tentar reduzir o custo dessa linha. As negociações com os bancos, no entanto, ainda não avançaram.

Essa modalidade é oferecida ao consumidor quando não há o pagamento total da fatura do cartão até o vencimento. Essa é a linha de crédito mais cara do mercado e a liberação é automática.

Em abril, o ministro da Fazenda, Haddad, teve uma das principais reuniões no ano com representantes dos bancos e entidades do setor financeiro tratar da taxa de juros cobrada nas operações com o cartão de crédito rotativo. Anteriormente, ele havia declarado que o rotativo “preocupa muito” por prejudicar sobretudo a população de baixa renda.

Outras modalidades

Para o crédito parcelado, em junho, a taxa de juros registrou alta acumulada de 196,1% em um ano. No mês anterior estava em 194,2%. Essa modalidade para os consumidores havia atingido em abril de 2023 alta de 200%, a maior desde 2011. O levantamento considera o chamado crédito livre, que são as linhas sem subsídios.

A concessão de crédito para famílias e empresas totalizou R$515,3 bilhões em junho. Com ajuste sazonal, as concessões tiveram alta de 3% no crédito às empresas e de 0,4% no crédito às famílias.

Nos doze meses acumulados até junho, a oferta geral de crédito cresceu 9,0%, com altas de 4,9% no crédito a pessoas jurídicas e de 12,5% no crédito a pessoas físicas.

Ainda conforme o levantamento do BC, o endividamento das famílias atingiu 48,8% em maio deste ano, alta de 0,2 pontos no mês e recuo de 1 ponto em doze meses.

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