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Economia

Inadimplência atinge mais de 66,8 milhões de brasileiros; cartões e bancos concentram as dívidas

O levantamento mostra que o número representa uma alta de 200 mil pessoas em relação ao mês anterior.

O número de consumidores inadimplentes no país chegou a 66,8 milhões em junho, o maior contingente de devedores desde 2016, segundo dados da Serasa Experian. O levantamento mostra que o número representa uma alta de 200 mil pessoas em relação ao mês anterior – menor, no entanto, que o crescimento médio de 400 mil registrados em meses anteriores.

Os dívidas com bancos e cartões são responsáveis pela maioria das dívidas, 27,8% do total. Depois, vêm as contas de consumo básico como água, luz e gás, com 22,6%. Em seguida estão os setores de financeiro e de varejo, com 13,2% e 12,5%, respectivamente. Os segmentos de serviços (10,5%), telefonia (7%) e securitizadoras (2,2%) compõem o ranking.

— Houve uma corrosão no poder de compra do consumidor, principalmente na capacidade de honrar dívidas e na instabilidade das finanças pessoais — aponta Leonardo Grapeia, CEO da Focus, instituição financeira especializada em crédito, financiamento e investimentos.

Passo a passo para renegociar as dívidas

Durante o mês de agosto, a Serasa promove um evento de parcelamento de dívidas com renegociação e sem juros. Os descontos podem chegar a 90%, e o consumidor poderá parcelar em até 36 vezes. De acordo com a Serasa, serão disponibilizadas mais de 48 milhões de débitos para renegociação.

Disponível nos canais digitais, a ação também pode ser negociada presencialmente nas mais de 6 mil agências dos Correios distribuídas pelo país que oferecem as condições e os descontos da campanha mediante o pagamento de uma taxa de R$3,60.

O consumidor pode conferir se possui parcelas sem juros disponíveis por meio no site da Serasa; pelo aplicativo para celular – disponível para download na Google Play e na Apple Store; por telefone, pelo número 0800 591 1222; e pelo WhatsApp, pelo número 11 99575-2096 .

O primeiro passo é conferir suas dívidas negativadas e contas atrasadas disponíveis. Depois, o consumidor deve escolher a melhor opção de acordo e pode concluir a negociação. Por fim, é preciso pagar o boleto.

Veja dicas para organizar as finanças

Monitore ganhos e despesas
Para o planejamento das finanças pessoais é essencial que se entenda como funciona o seu fluxo de caixa e como os recursos devem ser divididos. É importante se programar para entender quais são as receitas e despesas, e quais as melhores maneiras de manter o consumo em um nível que seja possível pagar.

Preste atenção nas taxas de juros
É preciso atento aos juros mensais, anuais, cheque especial e principalmente cartão de crédito. É importante entender que esses valores podem alavancar em um curto período de tempo, portanto, é essencial um planejamento bem feito para manter as finanças em condições favoráveis e os custos dentro do planejado.

Negocie suas dívidas
Nem sempre é possível estar livre das dívidas, mas entender seu tamanho e qual o melhor caminho para quitar determinado valor, pode fazer a diferença. Caso tenha alguma dívida e ela esteja fora do alcance de pagamento, é válido entender suas necessidades e condições de renegociação. Avalie a capacidade atual de pagamento, converse com o credor, corte despesas desnecessárias e realoque esse valor em um pequeno planejamento para finalização da dívida.

Reserva financeira emergencial
Realizar cálculos de recursos para organização de uma reserva financeira é essencial para garantir segurança e estabilidade. O ideal é conseguir guardar, no mínimo, 10% do valor referente ao salário líquido mensal para que caso precise no futuro, não seja necessário recorrer ao cheque especial ou ao cartão de crédito.

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