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Economia

Equipamentos eletrônicos, de informática e óticos têm aumento de produção em agosto, mas índices ainda estão abaixo de 2022, diz IBGE

No mês, houve expansão na fabricação de fornos, fogões, máquinas de lavar, micro-ondas, geladeiras, ar-condicionado, televisores, aparelhos de som, home theater e de motocicletas.

Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com forte concentração na Zona Franca de Manaus tiveram aumento de 16,6% na produção em agosto. Frente a agosto de 2022, a produção desses setores registrou queda de 9,4%. E, no acumulado do ano até agosto, houve redução de 12,1%.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (03/10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção industrial do país cresceu 0,4% em agosto deste ano, na comparação com julho. O resultado veio depois de uma queda de 0,6% em julho. O setor apresentou alta de 0,5% na comparação com agosto de 2022. No entanto, ele soma quedas de 0,3% no acumulado do ano e de 0,1% no acumulado de 12 meses.

A produção de bens de consumo duráveis cresceu 2,8% em agosto de 2023 frente a igual período do ano anterior, interrompendo, dessa forma, dois meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de comparação.

Nesse mês, o setor foi impulsionado, em grande medida, pela expansão na fabricação de eletrodomésticos da “linha branca” (12,7%) – fornos, fogões, máquinas de lavar, micro-ondas, geladeiras, ar-condicionado – e de automóveis (4,1%). Também os avanços registrados pelos grupamentos de eletrodomésticos da “linha marrom” (2,0%) – televisores, aparelhos de som, home theater -, de motocicletas (13,8%) e de outros eletrodomésticos (1,1%). Por outro lado, o principal impacto negativo foi assinalado pelo grupamento de móveis (-2,5%).

“Mesmo com o resultado de crescimento em agosto de 2023, a indústria permanece distante de recuperar as perdas do passado recente, estando, nesse momento, 1,8% abaixo do patamar pré-pandemia, ou seja, fevereiro de 2020, e 18,3% abaixo do ponto mais elevado da série histórica, que foi alcançado em maio de 2011”, disse o gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo.

Na passagem de julho para agosto, além dos equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, outros ramos industriais pesquisados pelo IBGE apresentaram aumento na produção, com destaques para farmoquímicos e farmacêuticos (18,6%), veículos automotores e reboques e carrocerias (5,2%).

Entre as seis atividades em queda, os principais recuos ficaram com indústrias extrativas (-2,7%), produtos diversos (-8,0%), couro, artigos para viagem e calçados (-4,2%) e de metalurgia (-1,1%). Celulose, papel e produtos de papel integram um segmento que apresentou estabilidade no mês.

Na análise das quatro grandes categorias econômicas da indústria, três tiveram alta: bens de consumo duráveis (8%), bens de consumo semi e não duráveis (1%) e bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (4,3%). No sentido oposto, os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo tiveram queda, de 0,3%.

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