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Economia

‘Dinheiro esquecido’: R$ 7 bilhões ainda estão disponíveis para resgate; saiba como receber

Banco Central já devolveu cerca de R$ 4,4 bilhões, a maioria para pessoas físicas.

Cerca de R$ 7 bilhões de ‘dinheiro esquecido’ em bancos, consórcios ou outras instituições financeiras estão disponíveis para resgate, segundo o Banco Central. No total, até o mês de junho, mais de R$ 4 bilhões já foram devolvidos a pessoas físicas e jurídicas.

De acordo com a última atualização de dados do Sistema de Valores a Receber (SVR), divulgada na última segunda-feira, 7, mais de 28,6 milhões de beneficiários tem direito ao resgate de valores entre R$ 0 e R$ 10. Depois, há 11,3 milhões podem resgatar até R$ 100.

Em proporções menores há 4,6 milhões de beneficiários que esqueceram até R$ 1 mil em bancos e instituições financeiras e podem reaver o dinheiro. Por último aparecem 802 mil que podem receber mais de R$ 1 mil.

Dos R$ 7.178.561.682,79 disponíveis para resgate:

• R$ 5,7 bi são correspondentes a 37,1 milhões de pessoas físicas

• R$ 1,4 bi são correspondentes a 2,8 milhões de pessoas jurídicas

Dos R$ 4.432.044.198,61 que já foram devolvidos:

• R$ 3,3 bi foram resgatados por 14,4 milhões de pessoas físicas

• R$ 1,1 bi foram resgatados por 571 mil pessoas juridicas

Passo a passo para resgatar seu dinheiro

1. Saber se tem dinheiro a receber
Para fazer a consulta inicial, o Banco Central disponibiliza a página https://valoresareceber.bcb.gov.br/publico. Neste link, a consulta pública está disponível tanto para CPF quanto para CNPJ. É preciso informar a data de nascimento no caso de CPF e a data de abertura da empresa no caso de CNPJ.

2.  Conectar no Sistema de Valores a Receber (SVR)

Se você tiver algum dinheiro para receber, você será direcionado ao Sistema de Valores a Receber (SVR), serviço do Banco Central que possibilita o resgate do dinheiro perdido. Para acessar o sistema é preciso utilizar o login da conta gov.br – que deve estar no nível prata ou ouro.

Caso você não possua uma conta gov.br, a criação é gratuita e pode ser feita por meio do site https://sso.acesso.gov.br ou pelo aplicativo gov.br – disponível para os sistemas iOS e Android.

Já no SVR é possível visualizar os valores disponíveis para receber, assim como consultar se há valores de titularidade de uma pessoa falecida que também foram esquecidos.

3. Acessar ‘Meus valores a receber’
Neste campo é possível conferir quais são os valores disponíveis para resgate e a quais instituições eles dizem respeito.

4. Solicitar valor
Ao lado das informações referentes ao montante disponível para ser resgatado, há o botão ‘Solicitar por aqui’. Ao clicar nele, será aberta uma página para que o responsável preencha sua chave Pìx, seu e-mail e telefone.

Depois de preencher todos os campos, clique em ‘Cadastrar’. Na sequência, confira se os dados estão corretos e envie a solicitação para resgate do valor.

Não apareceu? O botão ‘solicitar por aqui’ só aparece caso a instituição financeira tenha firmado um termo de adesão com o Banco Central, referente ao Sistema de Valores a Receber (SVR). Se não aparecer o botão, é preciso entrar em contato direto com a instituição para combinar a forma de devolução. Nesses casos, não há obrigatoriedade de devolução do dinheiro em até 12 dias úteis.

5. Acompanhar a solicitação
Após confirmar o pedido do resgate, o sistema direcionará a pessoa a uma tela com o protocolo da solicitação – que deve ser anotado. Segundo o Banco Central, a devolução do valor é de responsabilidade da instituição e deve ser feita em até 12 dias úteis.

Nessa etapa, o Sistema de Valores a Receber (SVR) também deixa alguns recados:

• Lembre-se de que o valor informado pode ser diferente do efetivamente recebido em razão de alguma atualização monetária ou de descontos previstos em lei, em norma do Sistema Financeiro Nacional ou em contrato.
• Caso tenha informado dados de contato, a instituição pode entrar em contato com você para confirmar sua identidade e esclarecer dúvidas.
• Não forneça senhas nem faça pagamentos para receber o valor.

As informações são do site Terra.

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