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Economia

Bancos projetam alta de 8,1% no crédito em 2024, ante 7,9% em agosto, revela Febraban

Perspectivas para o ano que vem ficaram mais altas diante da revisão para cima da projeção para a carteira direcionada, aquela em que os recursos são concedidos com destinação definida

Caixa Economica, CEF, fachada externa. Brasília, 02-03-2017. Foto Sérgio Lima/Poder 360.

Os bancos mantiveram a projeção de crescimento de 7,6% no crédito no Brasil neste ano na comparação com 2022, mas ficaram mais otimistas com 2024, e esperam alta de 8,1%, contra os 7,9% projetados em agosto. Os números são da Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), realizada entre os dias 27 de setembro e 3 de outubro, após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

As perspectivas para o ano que vem ficaram mais altas diante da revisão para cima da projeção para a carteira direcionada, aquela em que os recursos são concedidos com destinação definida. A expectativa de alta em 2024 passou de 6,9% para 7,8%. Na carteira livre, a projeção caiu de 8,6% para 8,4% entre agosto e setembro.

Neste ano, houve uma revisão para cima das projeções para o crédito livre, de 6,3% para 6,4%, puxada pelas operações destinadas a empresas, em que a projeção de crescimento passou de 1,7% para 2,3%.

Segundo a Febraban, parte da melhora é explicada pela revisão dos dados de antecipação de faturas feita pelo Banco Central na nota de crédito de agosto, que elevou os números da carteira livre de pessoa jurídica de forma relevante.

No caso da carteira direcionada houve uma revisão para baixo das expectativas de alta, de 9,3% para 9,2%, puxada pelo crédito para pessoas físicas, cuja projeção de alta passou de 10,6% neste ano para 10,2%.

“A estabilidade das projeções reflete a melhora no desempenho do crédito nos últimos meses”, diz em nota o diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, Rubens Sardenberg. “Apesar de continuarmos observando uma desaceleração no ritmo de expansão anual da carteira, os dados têm trazido sinais positivos, como a queda das taxas de juros e a estabilidade da inadimplência.”

A projeção da inadimplência neste ano continuou em 4,9%. Também houve estabilidade na projeção do indicador para o ano que vem, que ficou em 4,5%.

As informações são da Revista Época.

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