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Economia

Banco dos Brics empresta US$ 1 bi para o BNDES financiar micro e pequenas empresas no Brasil

A verba fará parte do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI), criado em 2020 para minimizar impactos da crise da COVID-19 em pequenos e médios negócios.

O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como banco dos Brics, fechou um empréstimo de US$ 1 bilhão ao Brasil nesta quinta-feira. O recurso será direcionado para o financiamento de micro, pequenas e médias empresas, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco dos Brics é chefiado pela ex-presidente Dilma Roussef. O NBD é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A verba fará parte do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI), criado em 2020 para minimizar impactos da crise da COVID-19 em pequenos e médios negócios. Em 2022, foi permitida a contratação de novos créditos para o programa até o final de dezembro de 2023.

Dilma Rousseff se encontrou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Marrakech, no Marrocos, para selar o acordo. A reunião foi aberta e durou cerca de 20 minutos. Os dois participavam de uma reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI). O crédito já havia sido previamente autorizado pelo Senado Federal em abril deste ano, depois do projeto de resolução com o pedido ter sido apresentado pela Presidência.

O Brasil já recebeu US$ 6 bilhões em empréstimos do banco nos últimos anos, entre projetos federais e locais. O valor mais alto, de US$ 1,2 bilhão, foi para financiar a infraestrutura sustentável por meio do BNDES.

Revisão de cotas no FMI

No mesmo dia em que se reuniu com a ex-presidente Dilma Roussef, Haddad confirmou que o FMI pediu uma revisão nas cotas de contribuição financeiras aos países emergentes. A diretora-geral do Fundo, Kristalina Georgieva, disse que vai apresentar um cronograma para os estudos.

— Ela está pedindo a todos os países-membros para fazerem novos aportes em virtude da crise da dívida dos países pobres e do aumento das taxas de juros. Vamos levar o pedido à consideração do governo — afirmou Haddad.

Haddad e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estão no Marrocos para a reunião anual do FMI do Banco Mundial.

Os aportes feitos pelos países-membros financiam empréstimos sem juros a países pobres. Quanto maior o aporte, maior o poder de decisão do país no Fundo. Georgieva quer aumentar os recursos da organização, mas Haddad defende que a elevação do caixa não pode ferir princípios históricos da instituição.

— O Brasil tem uma posição histórica quanto ao princípio da proporcionalidade, que está entre os fundamentos de criação do Fundo. Eu disse que questões conjunturais não deveriam afetar isso. Quando você rompe com um princípio que está entre as razões de ser da própria instituição, este organismo vai perder legitimidade e apoio no médio e longo prazo — disse Haddad.

As informações são do site Extra.

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