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Brasil

‘Prévia da inflação’ acelera a 0,89% e é a maior para agosto em 19 anos

O IPCA-15 foi puxado pelo aumento na conta de luz em agosto. Com aumento de 5% no mês, a energia elétrica exerceu o maior impacto individual no resultado, sendo responsável por 0,23 p.p. (ponto percentual) no índice

Inflação foi pressionada pela alta nas contas de energia elétrica. Foto: Adriana Toffett/A7 PRESS/Estadão Conteúdo)

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), acelerou a 0,89% em agosto, após ficar em 0,72% em julho. Essa foi a maior variação para um mês de agosto desde 2002, quando o índice foi de 1%.

A meta do Banco Central para a inflação neste ano é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, ou seja, podendo variar entre 2,25% e 5,25%. Com isso, o índice acumula alta de 5,81% no ano e de 9,3% em 12 meses. Em agosto de 2020, a variação havia sido de 0,23%. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Assim como no mês passado, o IPCA-15 foi puxado pelo aumento na conta de luz em agosto. Com aumento de 5% no mês, a energia elétrica exerceu o maior impacto individual no resultado, sendo responsável por 0,23 p.p. (ponto percentual) no índice.
Reajustes tarifários em São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Belém também explicam o resultado em agosto.
A segunda maior contribuição para o IPCA-15 de agosto veio dos transportes, com aumento de 1,11% e um impacto de 0,23 p.p. sobre o índice. Nesse grupo, os preços dos combustíveis (2,02%) aceleraram em relação a julho (0,38%). A principal contribuição (0,12 p.p.) veio da gasolina (2,05%), cuja alta acumulada nos últimos 12 meses foi de 39,52%.
Leia a matéria completa no UOL.
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