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No Twitter, Sérgio Moro repudia ataques contra o ministro do Supremo Tribunal Edson Fachin

“Repudio ofensas e ataques pessoais ao ministro Edson Fachin do STF, magistrado técnico e com atuação destacada na Operação Lava Jato”, afirmou Moro no Twitter.

O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro se manifestou hoje pela primeira vez desde a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Operação Lava Jato. Moro não comentou a decisão em si, mas disse repudiar “ofensas e ataques pessoais” ao ministro. As informações são do UOL.

Como alternativa aos questionamentos sobre a parcialidade e competência de Fachin, Moro indicou que devem ser substituídos por esforços para um recurso contra a decisão, em respeito à determinação feita pelo ministro na última segunda-feira (8). Além disso, elogiou a atuação de Fachin na magistratura.

“Repudio ofensas e ataques pessoais ao ministro Edson Fachin do STF, magistrado técnico e com atuação destacada na Operação Lava Jato. Qualquer discordância quanto à decisão deve ser objeto de recurso, não de perseguição”, afirmou Moro no Twitter.

Pouco antes da publicação do ex-juiz, a PGR (Procuradoria-Geral da República) anunciou que entrou com recurso no STF contra a decisão de Fachin, o que pode levar a determinação monocrática do ministro a ser votada no plenário da Corte.

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do presidente Jair Bolsonaro(sem partido) não opinou sobre o fato de ter anulada parte importante do seu trabalho como juiz da 13ª Vara Federal de
Curitiba, na qual decidiu pela primeira condenação de Lula, em julho de 2017, no caso sobre o tríplex no Guarujá (SP).

Além da anulação da condenação feita por Moro e outra sentença proferida em Curitiba contra Lula, esta pela juíza Gabriela Hardt — sobre o sítio em Atibaia (SP) —, a decisão de Fachin também levou mais dois processos contra o ex-presidente para a Justiça Federal do Distrito Federal. As investigações envolvem doações em dinheiro e a compra de um terreno para o Instituto Lula.

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