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Mourão afirma que redução do desmatamento na Amazônia deve ficar abaixo da meta

Vice-presidente disse que queda na taxa anual deve ficar em até 5%; objetivo era que chegasse a 10%.

Operação Amazônia Viva combate desmatamento no Pará. (Foto: Alex Ribeiro/Agência Pará)

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira que a redução no desmatamento da Amazônia no último ano “provavelmente” ficará entre 4% e 5%, o que ele classificou como “muito irrisória”. Anteriormente, Mourão havia dito que a meta era que a taxa anual — calculada entre agosto de um ano e julho do ano seguinte — tivesse uma redução entre 10% a 12%.

“Fechou o ciclo no dia 31 de julho e provavelmente não vou cumprir aquilo que eu achava que seria o nosso papel, de se chegar a 10% de redução. Acho que vai dar na faixa de 4% a 5%, uma redução muito pequena, muito irrisória mas já é um caminho andado”, afirmou Mourão, ao chegar no Palácio do Planalto.

O último levantamento do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), divulgado em novembro, mostrou um avanço de 9,5% do desmatamento na região entre agosto de 2019 e julho de 2020.

No mês passado, o governo deu início a uma nova operação de Garantia da Lei da Ordem (GLO) para reduzir o desmatamento da Amazônia, a terceira desde o início da administração do presidente Jair Bolsonaro.

No início da operação, Mourão disse que o objetivo era atuar “em força” em julho para conseguir mostrar resultado que se refletisse na taxa do Prodes.

“Para fechar esse ciclo do Prodes com um resultado positivo, vamos atuar em força (total) neste mês de julho, de modo que a gente feche o ciclo em uma redução na faixa de 10%, 12%”, afirmou.

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