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Maioria dos eleitores do Norte e Centro-Oeste não lembra em quem votou para senador e deputado, diz pesquisa

O levantamento mostra, ainda, que os eleitores das duas regiões consideram que melhorar a qualidade da saúde deveria ser prioridade de um político.

A maioria dos eleitores das regiões Norte e Centro-Oeste não se lembra em quem votou para senador, deputado federal e deputado estadual. É o que mostra a Pesquisa Nacional Sobre Democracia, do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) em parceria com Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), a pouco menos de um ano para as próximas eleições municipais.

A pesquisa, realizada de 1 a 5 de setembro de 2023, mostra que, nas regiões Norte e Centro-Oeste, 65% dos eleitores não se lembram em quem votou para o Senado, 64% não se lembram do voto para deputado federal e 65% também não se lembram em qual candidato votou para deputado estadual. A média nacional dos que não se lembram nos nomes dos candidatos é de e 70%.

O levantamento mostra, ainda, que os eleitores das duas regiões consideram que melhorar a qualidade da saúde  deveria ser prioridade de um político, seguido do incentivo à geração de empregos  e redução das desigualdades sociais. Melhorar a qualidade da saúde sobe para 59% quando a pergunta faz referência ao 1º, 2º e 3º lugares de prioridade.

De acordo com a pesquisa, 78% dos entrevistados no Norte e Centro-Oeste disseram não ter muita, alguma ou nenhuma vontade de participar da vida política na sua cidade, contra 80% da média nacional.

A pesquisa também perguntou: “Algumas pessoas dizem que a divulgação de fake news, ou seja, de notícias ou conteúdos falsos podem prejudicar a democracia. Pensando nisso, quais dessas opções você acredita que poderiam contribuir no combate à divulgação de fake news? Mais alguma? Alguma outra?”.

Nas duas regiões, 43% responderam “responsabilizar e punir os usuários que divulgam ou compartilham postagens com notícias ou conteúdos falsos”; 32%, “responsabilizar e punir as empresas de tecnologia/comunicação que não removerem postagens com conteúdos falsos”; 19%, “ampliar a regulamentação, as regras a serem cumpridas pelas plataformas digitais (Facebook, Youtube, WhatsApp, etc.)”; e 12%, “ampliar a regulamentação para usuários que divulgam fake news, criadas por eles próprios ou por terceiros”.

O trabalho de campo foi feito em setembro deste ano e mostra ainda que os números têm uma variação importante de acordo com aspectos como renda e escolaridade: 44% dos entrevistados com renda acima de cinco salários mínimos e 42% dos que têm ensino superior se recordam em quem votaram para deputado federal.

No grupo de quem recebe até um salário, o percentual é de 21%. Além disso, apenas 23% das pessoas com ensino fundamental lembram qual foi o candidato que recebeu seu voto para a Câmara Federal.

Na média nacional, entre as prioridades que deveriam ser adotadas por um político, a maioria dos entrevistados respondeu que a qualidade na saúde também é a principal. Em segundo lugar, as melhorias na educação, e em terceiro, o incentivo à geração de empregos.

A Pesquisa Nacional sobre Democracia entrevistou 2.000 pessoas com 16 anos ou mais, em 127 municípios, em setembro de 2023 de forma presencial e online. A pesquisa tem intervalo de confiança de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Veja a íntegra da pesquisa.

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