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Brasil

Ipec aponta onde os possíveis candidatos a presidente têm maior chance de voto

Bolsonaro lidera votos na região Sul, enquanto Ciro Gomes, Fernando Hadadd e Lula são preferência na Região Nordeste

Bolsonaro, Lula e Dória devem disputar as eleições de 2022

O atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro são citados como opção de voto por mais de 40% dos moradores da região Sul, cerca de um terço dos eleitores do Nordeste admite votar em Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT) na eleição presidencial de 2022 — embora, neste caso, o líder em preferência seja o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujas condenações na Lava Jato foram anuladas nesta segunda (8). As informações são da Revista Época.

Estes são alguns dos dados obtidos em pesquisa realizada no fim de fevereiro pelo Ipec  (Inteligência, Pesquisa e Consultoria), instituto formado por antigos executivos do Ibope. A margem de erro é de dois pontos.

O levantamento mediu a aprovação atual de dez possíveis presidenciáveis em todo o país. Nele, o apresentador de TV Luciano Huck, que nunca concorreu a um cargo eletivo, aparece com maior potencial de voto do que nomes com bagagem política, como a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM). Entre os nomes pesquisados, Guilherme Boulos (PSOL) foi o menos citado como opção de voto, com 10%.

Diferentemente de uma pesquisa de intenção de voto, o IPEC não pediu aos entrevistados que escolhessem um candidato de sua preferência, mas sim que respondessem caso a caso se poderiam votar ou não nos possíveis presidenciáveis. Lula foi citado como opção de voto por 50% dos eleitores: 34% disseram que “com certeza votariam” no ex-presidente, caso possa concorrer em 2022, e outros 16% afirmaram que “poderiam votar” nele. Já o percentual de rejeição a Lula, de 44%, é o menor da pesquisa — quem mais se aproxima deste número é Mandetta, com 45%.

À época da realização da pesquisa, Lula estava inelegível, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado em segunda instância pela Lava-Jato. Nesta segunda-feira, porém, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin anulou as condenações, o que torna o ex-presidente elegível novamente. Antes disso, Lula já havia apontado Haddad, ex-ministro da Educação e candidato à Presidência na última eleição, como presidenciável novamente em 2022. Haddad tem 27% de potencial de voto, pouco mais da metade do índice dos que admitem votar em Lula. Ciro, que também participou da gestão do ex-presidente, mas tem criticado o petista recentemente, está no mesmo patamar de Haddad, com 25%.

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