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Brasil ultrapassa 190,5 mil mortes pela Covid-19 no feriado de Natal

O País registrou, nas últimas 24 horas, mais 483 óbitos e 23.195 casos pelo novo coronavírus; média de mortes nos últimos sete dias é de 690, segundo consórcio de imprensa.

O Brasil chegou a 190.515 pessoas mortas pela Covid-19, nesta sexta-feira (25), dia de Natal. O País registrou 483 mortes pelo novo coronavírus e 23.195 casos da doença. Com isso, o total de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 chegou a 7.447.625 desde o início da pandemia. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Os dados do País são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Além dos dados diários, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 690. O cenário configura uma situação de equilíbrio. Até quarta-feira, a situação era de crescimento. É a maior média desde as primeiras semanas de setembro.

O País vem em uma tendência de alta de mortes desde meados de novembro, com um breve intervalo de estabilidade.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​​​​​​

O Brasil tem uma taxa de 90,7 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (328.481), e o Reino Unido (69.731), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 100,5 e 104,9 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (117,3), país com 70.900 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a passar o Brasil.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 120.311 óbitos, tem 95,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 116,3. O país tem 37.218 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 146.756 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 10,8 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 95,1 mortes por 100 mil habitantes (42.314 óbitos).

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (25) registrou 22.967 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil e 482 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas.

Desde o início da pandemia, foram 190.448 óbitos acumulados e 7.448.560 casos confirmados no país. No período, 6.459.335 pessoas se recuperaram da doença. Segundo a pasta, os dados do Ceará não foram informados por problemas técnicos da Secretaria Estadual de Saúde

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