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Brasil registra 1.151 óbitos e quase 69 mil casos de Covid-19 nas últimas 24 horas

O País totaliza 207.160 óbitos e 8.326.115 de pessoas infectadas desde o início da pandemia; média de mortes nos últimos sete dias é de 1.000, um aumento de 42% em relação ao dado de 14 dias atrás.

O Brasil registrou 1.151 mortes pela Covid-19 e 68.656 casos da doença, nesta quinta-feira (14). Com isso, o País chegou a 207.160 óbitos e a 8.326.115 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Os dados do País são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Além dos dados diários, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.000. O valor da média representa um aumento de 42% em relação ao dado de 14 dias atrás.

Quase todas as regiões do país apresentam aumento da média móvel de mortes em relação ao dado de 14 dias atrás. Somente o Centro-Oeste (com crescimento de 12%) se encontra em situação de estabilidade.

Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins apresentam aumento da média móvel de mortes em relação ao dado de 14 dias atrás.

Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina apresentam estabilidade na média.

Somente Acre e Mato Grosso do Sul apresentam queda.

O Brasil tem uma taxa de 98,9 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (388.048), e o Reino Unido (86.163), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 118,8 e 129,6 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (133,8), país com 80.848 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a passar o Brasil.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 136.917 óbitos, tem 108,5 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 120. O país tem 38.399 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 151.727 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 11,2 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 101,1 mortes por 100 mil habitantes (44.983 óbitos).

​A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​​​​

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