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Avião que caiu no AC levava moradores do AM que foram ao Acre em busca de tratamento médico; corpos serão identificados por DNA

Seis das vítimas eram de de Eirunepé (AM). Havia, ainda, moradores de Envira (AM), de onde alguns partiram para buscar tratamento médico no estado vizinho.

A Polícia Técnica Científica do Acre informou que começou a coletar amostra de DNA de familiares para identificar os corpos dos mortos na queda de uma aeronave na manhã deste domingo (29/10), em Rio Branco (AC). As 12 pessoas a bordo morreram carbonizadas, incluindo o piloto e o co-piloto. A maioria dos passageiros era morador das cidades de Envira e Eirunepé, no Amazonas, e alguns foram ao Acre para receber tratamento médico.

Entre os passageiros, havia 6 homens, 3 mulheres e 1 bebê – Clara Maria Monteiro, de 1 ano e sete meses. Seis das vítimas eram de de Eirunepé (AM). Havia, ainda, moradores de Envira (AM), de onde alguns partiram para buscar tratamento médico no estado vizinho.

“Os corpos bem carbonizados, estado bem difícil. Foi coletada amostra para fazer o exame de DNA de todos. Porque o estado tá bem difícil. Vão ter casos que só vai poder identificar pelo DNA. Agora, nós vamos partir pra uma outra etapa, ou seja, uma entrevista com os familiares pra que naqueles casos que é possível identificar alguma característica particular, como uma prótese, como um pino, como uma cirurgia, algo que possa indicar ser a vítima, explicou Mário Sandro Martins, diretor-geral do departamento de Polícia Técnica Científica.

Ele explica que ainda não há um prazo definido para a conclusão desse trabalho. “ Essa questão de 48 horas, 72 horas, isso tá fora de questão. A amostra de DNA dos parentes, nós vamos entrar em contato com a Secretaria de Saúde, municipal ou estadual, com o hospital do local, e tentar fazer que eles colham esse material e nos enviem dentro do protocolo que é necessário”, diz.
Nenhum corpo foi identificado até momento. “Nenhum corpo está identificado. Estamos iniciando o processo do exame cadavérico, nós estamos fazendo todo o levantamento de detalhes, né? Do que possa reconhecer no corpo, um anel, outro cordão, algo assim. Pra que isso nos ajude a apontar, a direcionar para as pessoas”, pontua.

O voo era particular, da empresa ART Taxi Aéreo, e decolou de Rio Branco com destino a Envira, no Amazonas (confira os detalhes abaixo). A aeronave modelo Caravan tinha capacidade para até 14 pessoas e caiu por volta das 7h21 no horário local (9h21 em Brasília), logo após a decolagem.

A aeronave era pilotada por Cláudio Atílio Mortari, natural de São Paulo, que morava no Pará desde a década de 1980.

O copiloto Kleiton Lima Almeida, de 39 anos, nasceu e morava em Itaituba, no sudoeste do Pará.

Ana Paula era natural de Eirunepé, no Amazonas, e tinha 19 anos. Ela viajava com a filha de 1 ano e 7 meses.

José Marcos Mattos, era natural de Envira, no Amazonas e tinha 51 anos. Ele era irmão de outro passageiro, Antônio Cleudo.

Antônio Cleudo Mattos era natural de Envira, no Amazonas, tinha 46 anos.

Jamilo Motta Maciel era natural de Eirunepé, no Amazonas, tinha 27 anos.

Antônia Elizângela era natural de Envira, no Amazonas.

Alexsander Bezerra era natural de Eirunepé, no Amazonas.

Edineia de Lima – passageira.

Francisco Eutimar Bernardo de Souza – passageiro

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