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Amazonas

Wilson Lima fica fora da carta de governadores por “pacto nacional pela vida e pela saúde”

Não assinaram a carta Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Roraima, Rondônia e Amazonas.

Governadores de 20 estados e do Distrito Federal assinaram na manhã desta quarta-feira (10) uma carta por um pacto nacional “pela vida e pela saúde”. Não assinaram a carta os governadores do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Roraima, Rondônia e Amazonas, Wilson Lima (PSC). O ofício fala que é preciso evitar o colapso da rede hospitalar.

Eles pedem a criação de um comitê gestor que conduza o combate à pandemia, que tenha participação dos três Poderes e de todos os níveis da federação, “além de uma assessoria de uma comissão de especialistas”.

A iniciativa é parte da articulação que começou no fim de semana para que o Congresso assuma a linha de frente da coordenação da crise de Covid-19, diante do comportamento do presidente Jair Bolsonaro.

A iniciativa ocorre diante do recrudescimento da crise sanitária, num cenário de escassez de vacinas, escalada de mortes, hospitais lotados, alta acelerada da contaminação e novas variantes do vírus.

A proposta já havia sido apresentada no mês passado aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), respectivamente.

“O coronavírus é hoje o nosso maior adversário. Precisamos evitar o total colapso dos sistemas hospitalares em todo o País e melhorar o combate à pandemia. Somente assim a nossa Pátria poderá encontrar o caminho do crescimento e da geração de empregos”, afirmam os signatários no texto.

Segundo o grupo, a celebração do pacto deve contemplar as seguintes ações:

1) expansão da vacinação, com pluralidade de fornecedores, ampliação de compras das vacinas–a serem distribuídas segundo os critérios do Plano Nacional de Imunização, de acordo com o percentual da população de cada Ente Federado –e busca de solidariedade internacional, em face da gravidade da atual crise brasileira;

2) apoio a medidas preventivas, essenciais para a contenção do vírus, uma vez que as possibilidades de expansão dos leitos hospitalares são limitadas, devido à escassez de insumos e de recursos humanos, e porque ações dessa natureza protegem famílias, salvam vidas e asseguram aos sistemas hospitalares as condições necessárias de funcionamento, a exemplo do incentivo ao uso de máscaras e do desestímulo a aglomerações, que têm sido implementados com sucesso na maioria dos países, em todos os continentes;

3) apoio aos Estados para manutenção e ampliação, o mais brevemente possível, da oferta de leitos de UTI destinados ao tratamento de pacientes contaminados com a Covid-19, fazendo-se necessária, também, a integração de todos os sistemas hospitalares, a fim de utilizara o máximo a disponibilidade existente, a partir do planejamento e da análise diária da situação de cada Unidade Federativa.

Ainda de acordo com o documento, os trabalhos decorrentes da pactuação proposta devem contar com o auxílio de um comitê gestor, mediante participação dos três Poderes da República e de todos os níveis da Federação, além da assessoria de uma comissão de especialistas.

“Este é o nosso respeitoso convite à Nação, acreditando que as Casas do Congresso Nacional, na condição de instâncias máximas de representação da sociedade civil, podem ser as condutoras desse importante Pacto”, assinalam os gestores, que se dizem “unidos pela vida e pela saúde”.

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