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Amazonas

Volume de serviços no Amazonas cai 0,7% em fevereiro, mas cresce 10% no bimestre, aponta IBGE

Frente a fevereiro de 2023, o volume do setor de serviços no Amazonas apontou expansão de 9,0% em fevereiro de 2024.

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Em fevereiro de 2024, o volume de serviços no Amazonas mostrou uma retração de 0,7% , na comparação com o mês imediatamente anterior. No entanto, o acumulado do primeiro bimestre de 2024, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Amazonas alcançou 10,0%, na variação acumulada no ano.

Frente a fevereiro de 2023, o volume do setor de serviços no Amazonas também apontou expansão de 9,0% em fevereiro de 2024. Os dados são Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira, 11/4.

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Índices nacionais

Em fevereiro de 2024, o volume de serviços no Brasil mostrou retração de 0,9% frente a janeiro de 2024, na série com ajuste sazonal, após registrar três resultados positivos consecutivos, período em que acumulou um ganho de 1,5%.

Dessa forma, o setor de serviços se encontra 11,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 1,9% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica). No confronto contra fevereiro de 2023, sem ajuste sazonal, houve expansão de 2,5% em fevereiro de 2024, segundo resultado positivo seguido.

No indicador acumulado do primeiro bimestre deste ano, o volume de serviços teve crescimento de 3,3% frente ao mesmo período de 2023.

O acumulado nos últimos 12 meses mostrou perda de dinamismo ao passar de 2,3% em janeiro para 2,2% em fevereiro de 2024, mantendo, assim a trajetória descendente verificada desde outubro de 2022 (9,0%).

Atividades

A retração do volume de serviços na passagem de janeiro para fevereiro de 2024 foi acompanhada por quatro das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para o recuo vindo dos profissionais, administrativos e complementares (-1,9%), que eliminaram o ganho obtido em janeiro (1,0%). As outras retrações ficaram com informação e comunicação (-1,5%); transportes (-0,9%); e outros serviços (-1,0%), com o primeiro setor perdendo parte do ganho acumulado nos últimos quatro meses (3,6%); o segundo eliminando o avanço de 0,8% verificado entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024; e o último recuando após assinalar ligeiro acréscimo em janeiro (0,2%).

Em sentido oposto, os serviços prestados às famílias (0,4%) mostraram uma ligeira variação positiva após terem recuado 2,9% em janeiro.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total do volume de serviços mostrou estabilidade (0,0%) no trimestre encerrado em fevereiro de 2024 frente ao nível do mês anterior. Entre os setores, houve equilíbrio de taxas negativas e positivas: profissionais, administrativos e complementares (-0,8%); e outros serviços (-0,7%) assinalaram retração; enquanto serviços prestados às famílias (0,6%) e informação e comunicação (0,1%) cresceram neste tipo de indicador.

Por sua vez, o setor de transportes (0,0%) repetiu o resultado do volume de serviços global, ao registrar variação nula em fevereiro.

Frente a fevereiro de 2023, o volume do setor de serviços apontou expansão de 2,5% em fevereiro de 2024, segundo resultado positivo seguido. O avanço deste mês foi acompanhado por quatro das cinco atividades e contou ainda com crescimento em 59,6% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, o de informação e comunicação (5,6%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em telecomunicações; desenvolvimento e licenciamento de softwares; suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação; TV aberta; e edição integrada à impressão de livros. Os demais avanços vieram dos profissionais, administrativos e complementares (2,6%); dos prestados às famílias (5,6%); e dos outros serviços (3,8%).

Em sentido oposto, o único resultado negativo ficou com o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,8%), pressionado, especialmente, pela menor receita das empresas que atuam nos ramos de gestão de portos e terminais; transporte aéreo de passageiros; rodoviário coletivo de passageiros; e marítimo de cabotagem.

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