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Amazonas

Termina sem acordo reunião entre sindicatos de trabalhadores da educação e governo do Amazonas

Os trabalhadores reivindicam uma reposição salarial de 25%. O governo ofereceu 8%. Os sindicatos levarão a proposta para a avaliação dos seus associados.

Terminou sem acordo a reunião do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) e da Associação dos Servidores Administrativos da Educação (Avamseg) com representantes do governo do Estado, na tarde desta quinta-feira (18/05), mediada pela Assembleia Legislativa (Aleam).

Os trabalhadores reivindicam uma reposição salarial de 25%. O governo ofereceu 8%. Os sindicatos levarão a proposta para a avaliação dos seus associados. Será marcada uma reunião, na próxima quinta-feira, para que avaliar de que forma será possível avançar no percencutal que já está sendo proposto, informou o presidente da Comissão de Educação da Aleam, deputado Cabo Maciel (PL).

O Sinteam informou que o movimento grevista está mantido. Na próxima segunda-feira (22/05), haverá uma nova assembleia dos trabalhadores para apresentar oficialmente à categoria a contraproposta do governo.

A reunião desta quinta-feira foi conduzida pelo presidente da Aleam,, deputado Roberto Cidade (UB) e contou com a presença de treze parlamentares, e do secretário de Governo, Sérgio Litaiff Filho.

A presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, ressaltou que a categoria está disposta a abrir negociação e espera que a lei seja cumprida. Ela disse que a decisão será tomada pelos professores em assembleia.
Na quarta-feira (18/05), após o início da greve dos professores da rede estadual, o governador Wilson Lima disse que se reuniria com a equipe técnica das secretarias de Fazenda e de Educação para tratar sobre o reajuste salarial e pagamento da data-base aos profissionais do estado.

Segundo Wilson Lima, o reajuste é esperado, mas o Amazonas enfrenta uma crise de arrecadação. “Todos os anos temos o reajuste salarial, que é justo para os profissionais da área da educação. Mas o que devemos lembrar é o que o país todo enfrenta: uma crise econômica. Esse mês, o Amazonas teve queda na arrecadação”, disse.

O governador afirmou que a situação dos educadores está sendo analisada. “Estamos trabalhando para que a gente possa fazer o reconhecimento desses profissionais e, dentro da capacidade, cumprir o pagamento da data-base para esses profissionais”, afirmou.

Greve

A greve é liderada pelo Sinteam. De acordo com a entidade, a data-base 2023 dos trabalhadores da rede estadual venceu no dia 1º de março. O sindicato afirma, ainda, que a data-base de 2022 também está atrasada. “Nossas perdas salariais somam aproximadamente 25%. Esse é o percentual que estamos reivindicando”, disse Ana Cristina Rodrigues.

O Sinteam também pede reajuste nos valores do vale-alimentação e auxílio-localidade; revisão do Plano de Cargos Carreira e Remuneração; e manutenção do plano de saúde e extensão para os aposentados.

Segundo o sindicato, além dos servidores de Manaus, trabalhadores de pelo menos 16 municípios do Amazonas fizeram assembleia e decidiram aderir à greve. O sindicato destacou que a paralisação é por tempo indeterminado.

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