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Amazonas

Sindicato dos Metalúrgicos prevê aumento de desemprego no Amazonas após decreto que reduz IPI

Para o Sindicato, o presidente Bolsonaro assume uma posição contra os trabalhadores do Amazonas ao publicar o decreto.

Valdemir Santana, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas. (Foto:Divulgação)

O contingente de pessoas desempregadas no Amazonas deverá aumentar ainda mais após a publicação do decreto do Governo Federal que reduz o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) em até 25% para a maioria dos produtos em todo país. A informação é do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, Valdemir Santana, que prevê, ainda, o “enterro” da Zona Franca de Manaus após a medida assinada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, publicada na última sexta-feira (25) no Diário Oficial da União.

Segundo ele, aproximadamente 1 milhão de pessoas já estão desempregadas no Amazonas e, após o decreto , esse quadro tende a piorar. Valdemir Santana disse não estar surpreso com a medida porque, informou, o governo federal já acabou antes com vários setores do Polo Industrial de Manaus como o de concentrados, de lâmpadas de led e plásticos. “Hoje nós temos 22% dos trabalhadores ativos desempregados. Com essa pá de cal, o Governo Federal enterra a Zona Franca de Manaus. Não vai ter mais emprego”, disse.

Para o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, o decreto coloca o Amazonas em perda de competitividade e, assegura, as empresas que estão instaladas aqui, vão procurar outros locais com logística mais acessível. A consequência, segundo Santana, é imediata: os empregos gerados em Manaus estão em risco. “Em torno de 500 mil empregos gerados direta e indiretamente em Manaus estão em risco com a redução do IPI. Esse governo veio para enterrar a Zona Franca de Manaus e beneficiar a elite brasileira”, finalizou.


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