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Amazonas

IBGE: Setor de serviços tem queda de -5,1% em junho no Amazonas e fica abaixo da média nacional

A média nacional registrou uma variação positiva de 0,7% na passagem de maio para junho.

O setor de serviços registrou uma queda de -5,1%  no Amazonas, de maio para junho, de acordo com dados publicados nesta quinta-feira, 11/8, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O acumulado no ano de 2022 mostra um avanço de 3,3% e ,  em 12 meses, apresenta uma variação positiva de 9,5%.

Os índices de junho deste ano posicionam o Amazonas como o quarto estado do país com a maior queda no setor de serviços do Brasil. Acre apresentou uma queda de -7,9%; Rio Grande do Norte com -6,0% e Rondônia com -5,7%.

A queda mensal no setor de serviços no Amazonas fica abaixo da média nacional que registrou uma variação positiva de 0,7% na passagem de maio para junho.

Índices nacionais

Nas unidades da federação pesquisadas pelo IBGE, os serviços registraram variação de 0,7% na passagem de maio para junho. Trata-se da segunda alta mensal seguida do setor, que acumula ganho de 2,2% desde março.

Na comparação anual, o setor registra alta de 6,3% e, no acumulado do ano, de 8,8%. A mediana das expectativas do mercado apontava para uma alta de 0,4% no mês e de 6,1% na comparação anual.

Com o resultado de junho, os serviços se encontram 7,5% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 3,2% abaixo do patamar mais alto da série, atingido em novembro de 2014.

Trata-se da segunda alta mensal seguida do setor, que acumula ganho de 2,2% desde março.

Na comparação anual, o setor registra alta de 6,3% e, no acumulado do ano, de 8,8%. A mediana das expectativas do mercado apontava para uma alta de 0,4% no mês e de 6,1% na comparação anual.

Com o resultado de junho, os serviços se encontram 7,5% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 3,2% abaixo do patamar mais alto da série, atingido em novembro de 2014.

Quatro das cinco atividades investigadas registraram crescimento, com destaque para o setor de transportes, que subiu 0,6% no mês. “A maior influência positiva veio do setor de transportes, com destaque para o transporte dutoviário, transporte rodoviário de cargas e transporte coletivo de passageiros”, dz Luiz Almeida, analista da pesquisa.

O especialista diz ainda que transportes estão 16,9% acima do patamar pré-pandemia, ultrapassando esse nível em maio de 2021 e se mantendo acima desde então.”Ou seja, já são 14 taxas acima do nível de fevereiro de 2020. O setor foi beneficiado inicialmente pelo aumento do transporte de cargas, muito disso devido ao aumento observado nas vendas online durante a pandemia, gerando impacto na cadeia logística, e, posteriormente, a recuperação do transporte de passageiros ajudou a impulsionar o setor.”

Outro destaque positivo foram os serviços profissionais, administrativos e complementares, com alta de 0,7%. Esse segmento foi impulsionado pelas atividades relacionadas a organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e engenharia; serviços de engenharia; e vigilância e segurança privada.

“O setor obteve a segunda taxa positiva seguida, acumulando um ganho de 1,8% nos dois últimos meses. Este crescimento leva o setor a um patamar 7,1% acima do patamar pré-pandemia, operando acima deste nível desde dezembro de 2021”, destaca o analista.

Na sequência, vem o setor de outros serviços, com alta de 0,8%. Para esse segmento, o destaque foram as corretoras de títulos e valores mobiliários e administração de fundos por contrato ou comissão.

Os serviços prestados às famílias também tiveram resultado positivo, com alta de 0,6%, com destaque para os serviços de artes cênicas e espetáculos, bem como para a gestão de instalações esportivas. Apesar da trajetória de crescimento, o segmento, que inclui bares, restaurantes, salões de beleza, é o único setor abaixo do patamar pré-pandemia.

“O ponto mais baixo foi em abril de 2020. Esta já é a quarta taxa positiva seguida, acumulando 9,3% de alta após uma queda acumulada de de 1,1% nos dois primeiros meses do ano”, diz Almeida.

O único setor em queda foi o de informação e comunicação (-0,2%), puxado por portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet.

Dez das 27 unidades da federação tiveram aumento no volume de serviços entre maio e junho, com impactos mais importantes vindos do Rio de Janeiro (2,4%), seguido por Paraná (2,5%), Rio Grande do Sul (2,1%) e São Paulo (0,2%). Em contrapartida, Minas Gerais (-3,0%) exerceu a principal influência negativa (-3,0%), seguido por Amazonas (-5,1%), Ceará (-3,8%) e Pernambuco (-2,4%).

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