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Amazonas

Recorde: Manaus tem 213 sepultamentos nesta sexta-feira; 102 foram de vítimas de Covid-19

O estoque de oxigênio acabou em vários hospitais de Manaus nesta 5ª feira (14.jan.2021). Com isso, a situação do Estado do Amazonas no atendimento de pacientes com covid-19 se agravou.

A Prefeitura de Manaus informou que 213 sepultamentos foram registrados nos cemitérios da cidade, nesta sexta-feira, 15/1. Desses, 161 foram nos espaços gerenciados pela Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), dos quais um optou pelo serviço de cremação. Também foram registrados três óbitos oriundos de outras cidades. Já nos cemitérios particulares, 52 enterros foram realizados.

Entre as causas das mortes do total de sepultamentos nos cemitérios públicos da capital do Amazonas, 63 foram declaradas como Covid-19, e sete casos suspeitos. Já nos espaços privados foram 39 registros de óbitos pelo novo coronavírus.

O município informa ainda que houve o registro de 30 óbitos em domicílio e que, do total de sepultamentos nos cemitérios públicos neste dia, 29 foram atendidos pelo serviço SOS Funeral, coordenado pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc).

O estoque de oxigênio acabou em vários hospitais de Manaus nesta 5ª feira (14.jan.2021). Com isso, a situação do Estado do Amazonas no atendimento de pacientes com covid-19 se agravou nas últimas horas.

Nesta sexta-feira, o maior pronto-socorro do Amazonas, o HPS 28 de Agosto, está superlotado e parou de receber novos pacientes por volta de 13h desta sexta-feira (15). Ambulâncias que chegaram ao local com doentes tiveram que sair em busca de vagas em outras unidades.

O colapso no sistema de saúde ocorre após recorde de novas internações por Covid-19. A superlotação também gerou falta de oxigênio nos hospitais. Por conta do caos, o governo começou a transferir internados para outros estados brasileiros.

O Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto passou a reduzir o oxigênio disponibilizado aos pacientes para “racionar o uso”, nesta quinta (14). Familiares protestaram em frente à unidade revoltados com a medida.

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