Amazonas

Presos fogem de delegacia em Coari (AM); este ano já são 74 fugas registradas no Estado

Na semana passada, dez detentos fugiram da Delegacia de Iranduba, sendo a terceira fuga em menos de três meses

Redação
23/08/21

Nove presidiários fugiram, na madrugada desta segunda-feira (23/08), da Unidade Prisional de Coari. O número de fugas de detentos de carceragens policiais já chega a 74, somente neste ano.

Na mais recentes, no município coariense, os detentos, segundo a polícia, serraram as celas da cadeia, acessaram a parte superior da cobertura da unidade e em seguida pularam o muro. A polícia segue com as buscas para tentar capturar os presidiários.

Segundo a Rádio Rio Mar, a Polícia Civil informou que até o dia 19 de agosto, de março a agosto de 2021, 65 fugas de presidiários havia foram registradas delegacias que acabam funcionando como cadeias, no interior do Amazonas. Com mais a fuga registrada na unidade prisional de Coari, o número eleva para 74.

A polícia registrou sete fungas em Codajás; quatro em Pauini; três em Barcelos; oito em Borba; quatro em Anamã; três em Caapiranga; uma em Manaquiri; uma em Tapauá; 34 em Iranduba; e mais nove em Coari.

Interior

No dia 14 deste mês, dez detentos da 31° Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba fugiram da carceragem da unidade policial. Foi a terceira fuga em pouco mais de 2 meses. A fuga ocorreu no momento em que os internos recebiam marmitas do jantar. Durante a fuga, eles renderam um policial, acertaram uma coronhada nele e levaram uma pistola.

No início do mês, o deputado estadual Dermilson Chagas denunciou “o estado de abandono que as delegacias do interior do estado se encontram por falta de investimento do Governo do Amazonas na segurança pública”.

Ele disse que visitou os municípios de Anori, Santo Antônio do Içá, Fonte Boa e Jutaí e constatou a grave situação em que se encontram esses municípios. A Delegacia Interativa de Polícia (DIP) não possui a estrutura adequada para a realização do trabalho dos policiais, pois não há internet e nem equipamentos, dentre eles computadores, para o registro de ocorrências e demais atendimento à população, afirmou.