PC-AM prende investigadora de polícia por roubo, falsificação, uso de documento falso e associação criminosa

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 8º Distrito Integrado de Polícia (DIP), informou que deflagrou, no domingo (31/08), a Operação Falso Mandado e cumpriu o mandado de prisão preventiva em nome de uma investigadora de polícia pelos crimes de roubo, falsificação e uso de documento falso e associação criminosa.

De acordo com o delegado Rafael Costa e Silva, titular da unidade policial, as investigações iniciaram quando uma vítima informou que teve sua casa invadida no dia 15 de agosto deste ano por uma mulher e dois homens, que alegavam ser da equipe do 8º DIP. Na ocasião, eles apresentaram um mandado de prisão em nome da vítima.

“Segundo o relato da vítima, o trio roubou R$ 5 mil em espécie e R$ 10 mil foram transferidos do celular da própria vítima para uma conta que está sob investigação. Eles ainda roubaram um notebook, relógio e outros acessórios”, disse o delegado.

Segundo o delegado, a partir da denúncia, a equipe de investigações iniciou as diligências e identificou que um carro Volkswagen Amarok teria sido usado no crime. De imediato foi solicitado o veículo fosse parado onde estivesse circulando pelas ruas de Manaus.

“No dia 19 de agosto uma guarnição da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) abordou o veículo e encontraram a investigadora no interior dele. Com ela foram encontrados três coletes balísticos, cinco carregadores, mais de 60 munições, pé de cabra, balaclava, um relógio e três distintivos. O referido relógio foi reconhecido pela vítima, que também reconheceu a investigadora”, contou o delegado.

Ainda de acordo com Rafael Costa, como a servidora não estava em flagrante, uma vez que o fato havia ocorrido há quatro dias, ela foi interrogada e liberada e os objetos apreendidos. Um dia após a abordagem da Polícia Militar, foi representada pela prisão preventiva da investigadora, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário.

“Na manhã de domingo, a investigadora se entregou no 6° DIP, onde foi cumprido o seu mandado de prisão. Ela ficará à disposição da Justiça e todo o procedimento será remetido para Corregedoria-Geral da Polícia Civil”, finalizou o delegado.