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Amazonas

Número de pessoas mortas por policiais quase duplica no governo Wilson Lima, diz Monitor da Violência

Os dados indicam ainda que o Amazonas está entre os estados do Brasil com destaque nos casos de policiais mortos em folga ou em serviço.

Aumento nas mortes é registrado em dois anos consecutivos, no Amazonas.(Foto:Fabiano Rocha/Agência O Globo)

O número de pessoas mortas por policiais no Amazonas duplicou em 2019 e 2020, nos dois primeiros anos da gestão do governador Wilson Lima (PSC). O aumento consecutivo nas taxas de pessoas mortas por policiais militares e civis foi publicado nesta quinta-feira, 22/04, pelo Monitor da Violência, realizado em parceria entre do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

De acordo com o levantamento, em 2018, a ocorrência de mortes por policiais no Amazonas resultou em 49 vítimas. Nos anos seguintes, dobrou: em 2019, foram registradas 95 pessoas mortas por policiais civis e/ou militares; em 2020 os dados indicam 97 mortes.

Os números do Amazonas seguem na contramão dos índices registrados pela pesquisa do G1. A reportagem afirma que, em números gerais, no Brasil, o número de pessoas mortas pela polícia teve ligeira queda (-3%), contrastando com a alta no número de agentes assassinados e de crimes violentos no geral. Ainda assim, é um número alarmante: 5.660 pessoas foram mortas por forças policiais no Brasil.

Ano de 2020 estatísticas indicam 97 pessoas mortas por policiais no Amazonas.

Números apontam 95 pessoas mortas por policiais, em 2019.

 

Em 2018,foram registradas 49 pessoas mortas por policiais.

Policiais mortos

O Amazonas está entre sete estados do Brasil com destaque nas ocorrências de letalidade de policiais em serviço e de folga, em 2020. Os dados demonstram que o estado teve taxa de 0,6 mortos a cada mil policiais.

Para realizar a pesquisa, o G1 solicitou solicitados os casos de “confrontos com civis ou lesões não naturais com intencionalidade” envolvendo policiais na ativa. Os pedidos foram feitos para as secretarias da Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal por meio da Lei de Acesso à Informação e das assessorias de imprensa. Apenas Goiás se recusou a passar as informações.

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