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Amazonas

Nove municípios do AM têm tendência de crescimento na taxa de feminicídio, diz estudo

Levantamento comparou a evolução do número de homicídios de mulheres de 2000 a 2019. Foram investigados os indicadores dos 62 municípios.

A violência contra a mulher foi investigada em 62 municípios. (Foto:Reprodução)

Nove municípios apresentaram tendência de crescimento na taxa de homicídios de mulheres, segundo um levantamento do Atlas ODS Amazonas a partir de um estudo feito com as informações disponibilizadas pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/Datasus). A informação é do g1 Amazonas.

Foram investigados os indicadores dos 62 municípios. O estudo também comparou a evolução do número de homicídios de mulheres de 2000 a 2019. Somente em 2019, em todo o estado, foram registrados de 118 assassinatos segundo o estudo.

Os nove municípios com tendência de crescimento na taxa de homicídios contra mulheres a partir da análise da série histórica de 2000 a 2019 são: Manaus, Coari, Eirunepé, Boca do Acre, Iranduba, Borba, Fonte Boa, Novo Aripuanã e Tapauá.

A comparação das taxas no ano de 2000 e de 2019 também revela uma piora do indicador em algumas regiões do estado.

Em 2000, apenas três municípios apresentavam taxas muito elevadas, com destaque para Presidente Figueiredo, com mais de 20 homicídios por 100 mil mulheres, seguido de Anori e Apuí, com taxas entre 10 e 20 homicídios.

Fonte: ODS Atlas Amazonas

Já em 2019, as cidades de Barcelos (24,2) e Beruri (21,4) tiveram as maiores taxas do estado, juntamente com Canutama (14,3) e Lábrea (13,6).

Já Presidente Figueiredo recuou para valores medianos, mas o número de municípios em situação de alerta quadruplicou. Outros municípios que apresentaram taxas acima do normal foram: Canutama; Lábrea, Alvarães, Urucará, Rio Preto da Eva, Eirunepé, Presidente Figueiredo, Nova Olinda do Norte e Borba.

O g1 questionou o governo do Amazonas sobre a tendência de crescimento nos municípios apontados.

Em nota, o governo informou que determinou aos órgãos de segurança medidas para enfrentamento da violência contra a mulher, fortalecimento das ações de combate à violência doméstica e apoio às vítimas com a rede de apoio mantida pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos.

Ainda segundo o texto, o governo afirma que desde o ano passado conta com um Núcleo de Combate ao Feminicídio na Polícia Civil, focado na elucidação e acompanhamento desse tipo de crime.

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