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Amazonas

MPAM informa que juíza acolheu ação civil e determinou aumento de efetivo policial em delegacia de Boca do Acre, no interior do Amazonas

Ação civil diz que unidade policial no município contava com efetivo escasso, sendo somente um delegado e dois policiais.

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) informou, nesta quarta-feira (06/08), que a juíza Janeiline de Sá Carneiro, acolheu uma ação civil pública (ACP) ajuizada pelo promotor Marcos Patrick Sena Leite, e determinou melhorias imediatas na 61ª Delegacia de Polícia Civil de Boca do Acre, “devido à precariedade estrutural e ao baixo contingente policial no município”.

Na ACP, a promotoria requisitou, em tutela de urgência, o aumento do efetivo que guarnece a delegacia. Na época em que a ação foi ajuizada, em novembro de 2024, a unidade custodiava 17 detentos e contava com o efetivo de apenas um delegado e dois policiais civis — que ainda sofriam desvio de função, ao atuar também como carcereiros.

Devido ao baixo efetivo, a delegacia não contava com cobertura policial noturna, o que representa ameaça à segurança pública, além de risco de fuga dos detentos, segundo a ACP. A promotoria apontou, ainda, a falta de itens de higiene pessoal e recursos básicos para os custodiados, como colchões e cobertores.

Outro ponto de atenção da ACP foi a ausência de conexão de internet na delegacia, serviço fornecido pela prefeitura do município.

A juíza, segundo o MPAM reconheceu, em caráter de urgência, a necessidade de implementar as medidas requisitadas pelo promotor para melhorar a estrutura da unidade policial, com intuito de suprir a carência de agentes penitenciários e policiais, garantir a segurança da unidade e da população, evitar fugas e fornecer condições dignas e humanas aos presos.

A decisão judicial determina a lotação imediata de servidores para a 61ª Delegacia de Polícia Civil de Boca do Acre, em quantidade suficiente e de forma a garantir:

– Custódia ininterrupta do cárcere;

– Entrega de itens de higiene pessoal, colchões, cobertas e vestimentas aos detentos;

– Providências quanto ao fornecimento de internet e equipamentos técnicos;

– Viabilização de estrutura adequada para que sejam guardados e controlados eventuais bens apreendidos.

Segundo o promotor as determinações para a lotação de servidores, fornecimento de estrutura adequada e a garantia de condições dignas aos custodiados representam uma vitória para a sociedade de Boca do Acre na área de segurança pública.


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