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Amazonas

Julgamento de denúncia contra Wilson Lima no caso dos respiradores sai de novo da pauta da Corte Especial do STJ

Julgamento da denúncia foi retirado da pauta da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) desta quarta-feira, segundo dados inseridos no processo na tarde desta segunda-feira.

Governador Wilson Lima é investigado pelo STJ por supostos crimes praticados na pandemia

O julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), o vice-governador Carlos Almeida Filho e mais 16 envolvidos na compra de respiradores “inadequados e superfaturados” para tratamento de pacientes de Covid-19 no Estado foi retirado da pauta da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) desta quarta-feira, segundo dados inseridos no processo na tarde desta segunda-feira.

É a segunda vez que a denúncia é retirada de pauta. No início do mês, o STJ adiou a análise da denúncia que acusa Wilson Lima de cometer crimes na compra de respiradores. O processo foi retirado de pauta após um pedido da defesa, que alegou não ter tido prazo para analisar todos os dados do processo. O pedido foi aceito pelo relator do caso, ministro Francisco Falcão.

No mesmo dia, o governador foi um dos alvos de outra operação da Polícia Federal autorizada por Francisco Falcão. Desta vez, os policiais apuram desvios de recursos federais na construção de hospital de campanha Nilton Lins. Desta vez foram presos preventivamente o dono do hospital, o empresário Nilton Lins Junior e o então secretário de Saúde Marcellus Campelo.

Se a denúncia for recebida, Lima passa a ser réu em ação penal no STJ. Não há data para retomada do julgamento. “Sugeri o adiamento desta sessão. Acato a proposta de tirar processo de pauta. Vou dar prazo ao Ministério Público e aos advogados e assim que ele estiver pronto, peço à vossa excelência para pautar”, disse o ministro.

A denúncia cita Wilson Lima e outros 17 acusados e foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em abril. A PGR estima prejuízo superior a R$ 2 milhões aos cofres públicos, e a principal suspeita é de desvio de recursos para a compra de respiradores. O governador nega as acusações.

A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo afirma no documento que instalou-se no governo do Amazonas, sob o comando de Wilson Lima, “uma verdadeira organização criminosa que tinha por propósito a prática de crimes contra a Administração Pública, especialmente a partir do direcionamento de contratações de insumos para enfrentamento da pandemia, sendo certo que, em pelo menos uma aquisição, o intento se concretizou”.

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