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Amazonas

Juíza revoga prisão preventiva de policial que agrediu advogado e babá em condomínio na Ponta Negra

A juíza também solicitou à Corregedoria da Polícia Civil do Amazonas que investigue eventuais violações penais, administrativas e disciplinares cometidas pelo policial.

O policial e a esposa dele no momento da agressão. (Foto:Reprodução)

A juíza Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto, da 3ª Vara do Tribunal do Júri revogou a prisão preventiva do investigador da Polícia Civil do Amazonas (PCAM) Raimundo Nonato Monteiro Machado. Ele foi indiciado e estava preso por tentativa de homicídio e tortura contra a babá Cláudia Lima e o advogado Ygor Colares, no dia 18 de agosto, na Zona Oeste de Manaus.

Na ocasião, a mulher dele, Jussana Machado, agrediu a bsbá com socos, tapas e chutes. O policial bateu no advogado Ygor Colares, e Jussana ainda atirou na panturrilha do advogado. Os dois estavam presos desde então. No dia 27 de setembro, a justiça já havia revogado a prisão preventiva de Jussana.

A juíza também solicitou à Corregedoria da Polícia Civil do Amazonas que investigue eventuais violações penais, administrativas e disciplinares cometidas pelo policial. Além disso, ela determinou a suspensão do porte de arma de fogo de Raimundo, exigiu a devolução de todas as armas sob sua guarda e ordenou seu afastamento parcial de suas funções, com a condição de cumprir expediente interno na Polícia Civil.

De acordo com a decisão judicial que a tirou da cadeia, Jussana deve comparecer mensalmente à 3ª Vara do Tribunal do Júri para prestar contas de suas atividades, manter uma distância mínima de 500 metros do condomínio onde residia na Ponta Negra, não entrar em contato com as vítimas (advogado e babá), permanecer em Manaus e usar tornozeleira.

A defesa do advogado baleado diz que a soltura do casal agressor com tão diminuto tempo de prisão e antes mesmo de ocorrer a primeira audiência de instrução processual, agiganta os sentimentos de impunidade, insegurança e medo nas vítimas, que pedem publicamente ao Ministério Público do Estado do Amazonas que recorra dessa decisão de soltura, deixando claro para toda a Sociedade que o MP não aceitará o império da Impunidade.

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