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Amazonas

Imagem do sistema de vigilância de condomínio leva polícia a assassino de funcionária do TRT em Manaus

Nas imagens, é possível ver Caio deixando o local às 18h05 do dia 21 de maio, no mesmo dia em que o corpo foi encontrado, com manchas de sangue na camisa.

Imagens do circuito de segurança do condomínio Gran Vista levaram a Polícia Civil do Amazonas ao ao assassino da funcionária do Tribunal Regional do Trabalho (TRT11) Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos. As câmeras registraram o momento que Caio Claudino de Souza, de 25 anos, preso na tarde desta terça-feira (31/05), saiu do condomínio, em uma mooto, com a camisa manchada de sangue.


Ferreira Veiga foi encontrada morta no dia 21 de maio em seu apartamento no condomínio que fica no bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus.

Nas imagens, é possível ver Caio, que confessou o crime à imprensa e à polícia, deixando o local às 18h05 do dia 21 de maio, no mesmo dia em que o corpo foi encontrado.

O corpo de Silvanilde Ferreira Veiga foi encontrado pela filha por volta das 22h30. A perícia constatou que a mulher foi vítima de agressões físicas e facadas. Conforme boletim de ocorrência, a filha foi ao apartamento e encontrou o corpo da mãe de bruços em uma poça de sangue. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Silvanilde já estava morta.

Sem explicar o motivo do crime, Caio disse à imprensa que o assassinato “foi um acidente” e que ele estava “sob efeito de pó”. Alegou que nunca matou ou roubou ninguém e que no dia do crime a mulher dele mandou um áudio dizendo que que seu filho estava “muito mal”.

Latrocínio

De acordo com a delegada da Delegacia Especializadas de Homicídios e Sequestros (DEHS), Marília Campelo, Caio não conhecia a família e nem a vítima, e a escolheu aleatoriamente. Ele foi chamado para reforçar a segurança no Gran Vista no dia do crime.

Na análise das câmeras de segurança foi possível ver usando o elevador para diversos andares do condomínio, aparentando estar nervoso. A polícia suspeita que ele viu a mulher com um celular na mão e a abordou para roubar o telefone.

Caio disse que bateu à porta de Silvanilde informando que precisava olhar o quadro de energia do apartamento, exigiu o telefone e transferências de dinheiro via pix. E que entraram em luta corporal. Ele já estava armado com uma faca e aplicou diversos golpes na mulher.

Após o crime, o suspeito fugiu com o celular e apareceu em câmeras saindo do condomínio por volta das 18h06 com as roupas sujas de sangue. Ele deixou a motocicleta que pertencia ao condomínio e solicitou um carro por aplicativo. Durante a corrida, ele jogou o celular fora.

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