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Amazonas

Governo do Amazonas vai discutir medidas para reduzir perdas econômicas para comércio e serviços

O Estado afirmou que respeita o entendimento do Ministério Público do Amazonas e do Judiciário quanto à necessidade de conter o avanço do novo coronavírus ao se referir à liminar para suspender as atividades não essenciais.

O governo do Amazonas mantém em execução ao Plano de Contingência para o Recrudescimento da Covid-19, que já soma a oferta de mais 409 leitos só nos últimos dez dias, e vai discutir com representantes do comércio e serviços a adoção de medidas para reduzir o impacto da crise econômica provocada pela pandemia, que exige a adoção de medidas restritivas para conter o avanço do novo coronavírus.

O número de internações diárias nos hospitais de Manaus por Covid-19 é o maior desde o início da pandemia. Neste domingo (3) foram hospitalizadas 159 pessoas, conforme Boletim Diário de Covid-19 da Fundação de Vigilância em Saúde. É o recorde de internação em 24 horas, superando os picos de abril e maio, quando o maior número de internação em um dia foi de 105 pacientes.

A preparação da rede diante do recrudescimento da Covid-19 tem contribuído para que o governo do Amazonas amplie a capacidade de atendimento e preste assistência adequada aos pacientes. Ao mesmo tempo, o Estado respeita o entendimento do Ministério Público do Amazonas e do Judiciário quanto à necessidade de conter o avanço do novo coronavírus ao se referir à liminar da Justiça, do último sábado (2), que determina o fechamento dos estabelecimentos de atividades não essenciais.

Esforço da rede

Nos últimos 10 dias, o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto já havia aumentado de 12 para 40 o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A unidade também já conta com 119 leitos clínicos, conforme a última atualização da SES-AM, registrada no sábado (2)

O Hospital Delphina Aziz chegou à marca, pela primeira vez desde a inauguração da unidade, de 384 leitos hospitalares. A unidade colocou em funcionamento mais dez leitos de UTI, chegando a 150 leitos desse tipo e mais 234 leitos clínicos. No Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), já são 56 leitos, sendo 24 de UTIs para pacientes com Covid-19.

Foram abertos, nos últimos dias, 23 leitos na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado (FCecon) e também estão previstos mais leitos no HPS Platão Araújo, na Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e Instituto da Mulher Dona Lindu, estes dois últimos para atender pacientes com o perfil das unidades.

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