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Amazonas

Fiocruz inclui o Amazonas nas áreas de ocorrência crescente de síndromes respiratórias

Vinte e cinco Unidades da Federação apresentam ao menos uma macrorregião de saúde com nível de casos semanais de SRAG considerado muito ou extremamente alto.

A nova edição do Boletim InfoGripe Fiocruz divulgada nesta terça-feira , 25/1, indica que o Amazonas está incluído entre os estados com sinal forte de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas) de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

De acordo com o boletim, a tendência se mantém desde a Semana Epidemiológica (SE) 48, que remete ao início de dezembro de 2021. Vinte e cinco Unidades da Federação apresentam ao menos uma macrorregião de saúde com nível de casos semanais de SRAG considerado muito ou extremamente alto, somando um total de 79 das 118 macrorregiões de saúde do país.

Observa-se crescimento em todas as faixas etárias da população adulta, desde o final de novembro e início de dezembro, até o presente momento. Tal cenário só não é observado na faixa de (0-9 anos), que se mantinha desde o mês de outubro de 2021, e ao final de dezembro apresenta reversão do crescimento, e entre os adolescentes de (10-19 anos), que apresentaram leve queda ao final de dezembro, porém com sinal de possível retomada do crescimento em janeiro.

A análise aponta que 25 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a Semana Epidemiológica (SE) 3.

Todos os estados que apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo estão com o indicador em nível forte (probabilidade > 95%), exceto Roraima (RR) que apresenta sinal moderado (probabilidade > 75%). Em 25 das 27 Unidades da Federação há pelo menos uma macrorregião de saúde com nível de casos semanais considerado muito alto ou extremamente alto.

Nas capitais, observa-se que 23 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até Semana Epidemiológica (SE) 3. Porto Velho (RO) e Vitória (ES), embora apresentem sinal de estabilidade e queda na tendência de longo prazo, respectivamente, estão com sinal de crescimento na tendência de curto prazo. Em São Paulo (SP) observa-se sinal de estabilidade nas duas análises, e em Salvador (BA) o sinal é de queda nas duas tendências.

Dentre as que apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo, apenas em Boa Vista (RR) e Recife (PE) este sinal é moderado (probabilidade > 75%), enquanto Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto de Brasília e arredores (DF), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e Teresina (PI) o sinal é forte (probabilidade > 95%). Em Vitória (ES), temos sinal moderado de crescimento apenas na tendência de curto prazo. Conforme apresentado pelos indicadores de transmissão comunitária, todas as capitais encontram-se em macrorregiões de saúde em nível alto ou superior, sendo a maioria delas em nível muito alto ou extremamente alto.

Em 26 dos 27 estados, observa-se ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo: Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins, no Norte; Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, no Nordeste; Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, no Sudeste; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste; Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Sul. Pará é único estado em que observa-se tendência de longo e curto prazo com sinal de queda ou estabilização.

“Embora os dados associados às últimas semanas ainda sejam parciais, há indício de que a epidemia de Influenza já tenha iniciado o processo de queda na maior parte do país, com exceção de alguns estados”, informa a Fiocruz.

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