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Amazonas

Estudo simula situação de deputados federais do Amazonas com voto distrital misto

Estudo exclusivo, publicado no site do jornal Estado de São Paulo simula o resultado do pleito de 2018 se o sistema já estivesse em vigor.

Como se sairiam os oito deputados federais do Amazonas se o sistema eleitoral fosse o distrital misto, uma combinação do voto proporcional, hoje em vigor, com o distrital? Um estudo exclusivo, publicado no site do jornal Estado de São Paulo, que simula o resultado do pleito de 2018 se o sistema já estivesse em vigor, mostra que quatro seriam eleitos por lista e quatro com voto distrital mais forte.

O estudo mostra que, com o voto distrital misto, haveria uma renovação de cerca de 25% na Câmara dos Deputados, que dos 513 deputados eleitos em 2018  382 tenderiam a manter a vaga. Entre os que manteriam a vaga, 252 seriam eleitos pelo voto em lista e 130 pelos distritos. Provavelmente, 131 deputados que se elegeram em 2018, não seriam eleitos.


 

 

 

 

 

Um projeto em tramitação no Congresso propõe a adoção do sistema do voto distrital misto para a eleição de deputados federais, estaduais e vereadores. Apresentado pelo senador José Serra (PSDB-SP), o projeto de lei 9.212/2017 foi aprovado pelo Senado em novembro e está em análise na Câmara. O deputado Felipe Francischini (PSL-PR), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, disse que deve avaliar a retomada das discussões sobre o tema na reunião com os coordenadores de bancada.

“Redenção”

O substitutivo do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), relator do projeto, manteve basicamente o texto aprovado no Senado, incorporando sugestões do grupo de trabalho formado para analisar o assunto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), coordenado pelo ministro Luís Roberto Barroso, vice-presidente da Corte. Entusiasta do sistema, também defendido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Barroso chegou a dizer que a adoção do voto distrital misto representará “a redenção política do Brasil”.

Há outros propostas, porém, em discussão. Duas são de autoria da deputada Renata Abreu (Podemos-SP). Uma prevê a adoção do chamado “distritão”, pelo qual os mais votados são eleitos sem levar em conta o quociente eleitoral, em todos os municípios do País. A outra propõe uma combinação do voto distrital com o “distritão” em municípios com mais de 200 mil eleitores, e só o “distritão” em municípios menores.

Já deputado Luís Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP) propõe a adoção do voto distrital puro para a escolha de vereadores em cidades com mais de 200 mil habitantes e do “distritão” em municípios de menor porte.

 

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