Amazonas
Em cooperação policial internacional, PF prende na Espanha foragido com mandado de prisão expedido pela Justiça Federal no Amazonas
Segundo a PF, o preso foi investigado na ‘Operação Xeque-Mate’, deflagrada há um mês pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amazonas (Ficco/AM) .
A Polícia Federal (PF) informou que, por meio de cooperação policial internacional, prendeu, na última quarta-feira (o5/11), em Valência, na Espanha, um colombiano foragido da Justiça, com mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal do Amazonas, procurado pelas autoridades brasileiras por tráfico de drogas internacional e lavagem de dinheiro, com nome inserido na Difusão Vermelha da Interpol,
Segundo a PF, o preso foi investigado na ‘Operação Xeque-Mate’, deflagrada há um mês pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amazonas (Ficco/AM) e as investigações revelaram que ele era operador financeiro da venda de grandes quantidades de entorpecentes produzidos na Colômbia ao núcleo de liderança da facção criminosa dominante no estado do Amazonas, com pagamentos por meio de criptoativos.
A operação xeque-mate deu cumprimento a cinco mandados de prisão, cinco mandados de prisão e o sequestro de R$ 122 milhões em bens. O complexo esquema financeiro articulado pela facção criminosa envolveu fintechs, empresas de fachada e estruturas paralelas de pagamento.
A prisão efetuada pela Policia Nacional da Espanha, em ato de cooperação internacional, contou com a participação das Adidâncias da Polícia Federal em Madri/Espanha e em Bogotá/Colômbia.
A Polícia Federal no Amazonas solicitou à Justiça Federal em Manaus/AM a extradição do preso para o Brasil.
Xeque-mate
Em outubro, a PF deflagrou a ‘Operação Xeque-Mate’ para desarticular o principal núcleo de comando do crime organizado no Amazonas. A ação prendeu vários suspeitos, dentre elas Cristina Nascimento, esposa de Alan Sérgio Martins Batista, conhecido como “Alan Índio”, chefe da facção criminosa Comando Vermelho no Amazonas. Os principais alvos são os chefes da facção no estado e o responsável pela lavagem de dinheiro por meio de fintech. A Operação foi uma ação conjunta entre Ficco/AM) em Manaus e a de Guarujá (SP).
Além das prisões, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e determinado o sequestro de bens que somam R$ 122 milhões. As investigações apontam que o grupo operava um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, utilizando fintechs, empresas de fachada e estruturas paralelas de pagamento. As transações eram realizadas por meio de aplicativos, o que dificultava a fiscalização pelos bancos tradicionais.
As investigações começaram após uma apreensão de mais de duas toneladas de drogas, em setembro de 2024, em uma embarcação no interior do Amazonas. Segundo a polícia, Alan seria o dono da carga. Ele segue foragido.
A operação contou com apoio da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (SEAI/AM), que forneceu informações estratégicas para localizar os alvos. Também houve cooperação com autoridades policiais colombianas.
A Operação Xeque-Mate é um desdobramento das operações Torre 1, 2, 3 e 4, que já vinham investigando o grupo há meses.
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