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Amazonas

Covid-19: distribuição de cloroquina não impede aumento de mortes de policiais militares no Amazonas

Em maio do ano passado, a PMAM informou que iniciou a distribuição da cloroquina para o tratamento de policiais que apresentassem diagnóstico positivo para Covid-19 e indicação para o uso do medicamento.

A distribuição de cloroquina para o tratamento de Covid-19 não evitou que dezenas de policiais militares morressem em consequência da doença no Amazonas. Desde maior do ano passado, a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) iniciou a distribuição de medicamento aos policiais para tratamento de Covid-19. De acordo com o deputado federal Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) a epidemia do coronavírus (covid) mata dois policiais militares por dia, em média, no Estado, e 35 morreram apenas em janeiro.

Em maio do ano passado, a PMAM informou que iniciou a distribuição da cloroquina para o tratamento de policiais que apresentassem diagnóstico positivo para Covid-19 e indicação para o uso do medicamento. “ Os policiais ou acompanhantes de pacientes que precisarem buscar o remédio deverão estar munidos da receita médica com cópia, carteira de identidade militar e Termo de Consentimento devidamente assinado”, informou a instituição, na época.

Segundo nota publicada no site do governo do Amazonas, a distribuição passou a ser feita no hall de entrada do Comando Geral da PMAM, localizado na rua Benjamin Constant, 2.150, bairro Petrópolis, zona sul de Manaus, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h ao meio-dia. A distribuição do medicamento foi anunciada como mais uma iniciativa do Comando da PMAM visando garantir a saúde e o bem-estar dos policiais.

“Queremos dar à nossa tropa acesso rápido ao medicamento, aumentando assim o êxito em sua recuperação. Estamos empenhados em prestar todo o suporte necessário neste momento. Nossa prioridade é a vida de cada um de nossos militares e, para isso, não mediremos esforços”, enfatizou o comandante-geral, coronel Ayrton Norte.

A denúncia sobre as mortes de policiais militares faz parte de uma ação parlamentar nacional na Câmara dos Deputados para vacinação prioritária dos profissionais de segurança pública. Para tanto, Alberto Neto informou que colheu assinaturas de mais 11 parlamentares para enviar cobrança ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de revisão do plano de vacinação.

Conforme o documento, a vacinação é o que pode dar proteção aos que atuam juntos aos profissionais de saúde no combate ao vírus. Dessa forma, sem equipamentos adequados para se proteger do vírus, os policiais têm contato frequente com objetos e pessoas infectados durante o serviço.
Pelos números que apresentou no parlamento, o deputado afirma que só a Polícia Militar do Amazonas perdeu 35 policiais militares em janeiro deste ano. Assim, a corporação sofreu uma média de perda de dois servidores ao dia durante os picos da epidemia.

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