Concorrência para obra milionária na estrada Manaus-Itacoatiara tem consórcios e mais uma empresa na disputa

A Concorrência 002/2021 da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra) para contratar a reforma da Rodovia AM-010 (Manaus-Itacoatiara), tem dois consórcios e uma empresa na disputa. O Consórcio AM, o Consórcio Sanches Tripoloni – Pontual e a Construtora Etam Ltda, segundo informações do Centro de Serviços Compartilhados (CSS) do Amazonas.

De acordo com o projeto inicial, a obra terá orçamento de R$ 386 Milhões. A estrada não será duplicada. A licitação está em fase recursal, houve interposições de recurso de duas empresas. Em seguida, o processo será encaminhado para o Departamento Jurídico do CSC, para análise, emissão da ata de julgamento e elaboração do parecer. Após esse trâmite será publicado em resenha no site do CSC, o resultado do julgamento e será marcada a data para a abertura das Propostas de Preços das empresas. As atas da sessão pública podem ser solicitadas através do e-mail: csc@csc.am.gov.br.

O Concórcio AM é composto pelas empresas Pomar Comércio de Derivados de Petróleo e Construção Eireli, Compasso Construções, Terraplanagem e Pavimentação Ltda, Iza Construções e Comércio Eireli, Ecoagro Comércio e Serviços Ambientais Ltda e Best Transportes e Construção Ltda. A Consórcio Sanches Tripoloni – Pontual é composto pelas empresas Construtora Sanches Tripoloni Limitada e Pontual Serviços de Locação e Construtora Ltda.

O projeto apresentado pela prevê ampliação em 1,5 metro (m) dos acostamentos ou faixas laterais para ambos os lados; sub-base com misturas de solo e areia; base com mistura de solo, areia, seixo e cimento; 27 trechos de ampliação de 3ª faixa com 3,50 m de largura de pista; nova sinalização viária horizontal e vertical; revestimento em concreto asfáltico com espessura de 5 centímetros (cm) na pista central; e fresagem e execução de novo revestimento asfáltico com 5 cm de espessura nas pontes.

Também prevê a passagem suspensa para fauna, a permitir vias de deslocamento para animais, nos quilômetros 22,60 e 98,20, onde ocorre maior incidência do sauim-de-coleira.

Não estão previstas desapropriações. As intervenções da obra serão realizadas todas dentro da faixa de domínio. Caso haja a necessidade futura de intervenção dentro ou além da Faixa de Domínio, as edificações e benfeitorias que possivelmente forem desapropriadas, serão indenizadas conforme a Lei N°3.365, de 21 de junho de 1941.

O prazo da obra considerando as características da região, será de dois verões amazônicos, iniciando os serviços ainda em 2021 e com a entrega prevista para final de 2022.

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