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Amazonas

Comércio do Amazonas fechou 2022 com crescimento de 2,2%, aponta IBGE

A Receita nominal do setor, no Amazonas, cresceu 1,4% em dezembro e encerrou 2022 com avanço de 8,3%, segundo o IBGE.

Comércio ganha movimento com o 13o. salário. (Foto: Isaias Fernandes)

O volume de vendas do comércio varejista no Amazonas sbiu 0,1% na passagem de novembro para dezembro e fechou o ano de 2022 com crescimento de 2,2%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (09/2). A Receita nominal do setor, no Amazonas, cresceu 1,4% em dezembro e encerrou 2022 com avanço de 8,3%.

O volume de vendas do comércio varejista no país recuou 2,6% na passagem de novembro para dezembro. Essa é a segunda queda consecutiva do setor. No acumulado de 2022, o varejo avançou 1% — o menor crescimento desde 2016, quando marcou recuo de 6,2%. Em relação ao mesmo período de 2021, o setor apresentou alta de 0,4%.

“Esse resultado acumulado no ano está muito próximo ao dos anos anteriores. Em 2021, por exemplo, houve ganho acumulado de 1,4%, então, em 2022, há um crescimento similar, mas ainda mais tímido”, afirmou o gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos, em comunicado.

A pesquisa ainda aponta que a queda foi disseminada por 19 unidades da Federação, com destaque para o Distrito Federal, que viu recuo de 8%, Paraíba, de 5,8%, e Amapá, de 4,8%. Entre as oito que tiveram resultados positivos, os destaques foram Rondônia (3,3%), Mato Grosso (2,8%) e Tocantins (1,6%).

Segundo a pesquisa, cinco das oito atividades avaliadas fecharam 2022 no azul: combustíveis e lubrificantes (16,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (14,8%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,3%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,7%).

A queda de 2,6% em relação a novembro é a maior desde agosto de 2021, quando o setor registrou recuo de 4,8%. “Esse resultado de -2,6% acentua a queda do mês anterior (-0,9%). Em agosto de 2021, a retração de 4,8% havia sido precedida por um crescimento, ou seja, era um rebatimento, o que não é o caso do resultado de dezembro”, explica Santos.

“Nesse indicador não há aumento há três meses e esse cenário é ligado a um Natal mais fraco e a uma Black Friday mais fraca”, disse.

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