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Amazonas

Candidatos perdem prova do concurso da PM do Amazonas por erro em cartão de confirmação

A mudança de endereço foi informada por um segurança que estava no prédio fechado, segundo candidatos.

Grupo perdeu a prova por erro no cartão de confirmação. ( Foto: Paulo Paixão/Rede Amazônica)

Candidatos ao concurso da Polícia Militar, realizado neste domingo (6), com cartão de confirmação indicando a prova na Escola Estadual Professor Antenor Sarmento Pessoa, na Rua Tapajós, Centro, não puderam fazer a prova porque, ao chegaram no local , encontraram a escola fechada.

Na porta da antiga escola havia uma placa indicando mudança de endereço para a avenida Urucará, bairro da Cachoeirinha. No entanto, nem todos os candidatos tiveram tempo de chegar ao local onde a escola funciona há mais de 4 anos.

Mais de 113 mil pessoas estão inscritas no concurso. Além da capital, as provas ocorrem também nos municípios de Coari, Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara, Parintins, Tabatinga e Tefé. As primeiras provas estão sendo realizadas no período da manhã, para o cargo de nível médio; e às 14h45 começa o certame para os cargos de nível superior.

Muitos candidatos aguardavam do lado da fora do local, mas estranharam quando deu o horário da abertura dos portões e eles não foram abertos. Um segurança do local informou o erro, que gerou revolta nas pessoas.

O técnico em telecomunicações Adriel Alves veio do Maranhão para fazer o certame. No entanto, com o erro no cartão, não conseguiu chegar no endereço certo a tempo.

“No cartão está Avenida Tapajós e faz quatro anos que a escola não está lá. Quando vimos que tinha algo errado, era tarde. Tentamos pedir carro por aplicativo, mas estava muito longe e quem conseguiu chegar lá já encontrou os portões fechados. A gente perde tempo, dinheiro e fora a nossa preparação. Vim de longe para fazer a prova, foi um prejuízo muito grande”.

Quem também se mostrou indignada com a confusão foi a estudante Yasmin Gabrieli. Ela disse que estudou na escola anteriormente e não sabia que a mesma havia mudado de endereço:

“A escola mudou há três anos e ninguém falou. As pessoas foram de ônibus, sabe? Não ia dar tempo. Muita gente que estava lá até tentou ajudar, mas ninguém conseguiu chegar a tempo. Eles fecharam a porta 7h45 e não deixaram ninguém mais entrar”.

Questionado sobre o episódio, o diretor adjunto da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Augusto Costa, disse é preciso verificar o cartão de confirmação com antecedência.

“A gente pede que as pessoas se organizem antes, cheguem cedo, chequem, verifique, o edital é claro você precisa olhar o seu local. Não bastando isso, quando tem modificação, a gente ainda coloca a nossa equipe para orientar as pessoas, para que cheguem com tranquilidade nos devidos locais”.

No entanto, segundo candidatos ouvidos pela Rede Amazônica, eles não receberam nenhuma notificação por mensagem SMS, WhatsApp, e-mail ou telefone e o cartão mostra que o local indicado pela banca organizadora do certame é na Avenida Tapajós e não na Urucurá.

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