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Amazonas

Aumento de queimadas em junho na Amazônia levanta preocupação com agravamento de problemas respiratórios

Segundo o Inpe, mês de junho de 2020 registrou o maior nível de focos de incêndio para o mês dos últimos 13 anos

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)  mostram que o número de focos de incêndio na floresta amazônica do Brasil aumentou 20% em junho, atingindo o maior nível para o mês em 13 anos. O fato acende o alerta dos pesquisadores e especialistas de saúde, especialmente porque os problemas respiratórios causados pelas queimadas podem levar a complicações em pacientes com Covid-19.

Em junho, segundo o instituto, foram detectados  2.248 focos de incêndio na floresta amazônica, ante os 1.880 de junho de 2019. “É um mau sinal, mas o que realmente contará é o que acontece de agora em diante”, disse Philip Fearnside, ecologista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

O infectologista Guilherme Pivoto disse que a piora da qualidade do ar resultante dos focos de incêndio pode exacerbar os problemas daqueles que já sofrem com a Covid-19. “Quem contrair Covid tem mais chance de ter um sinergismo entre a poluição e a Covid-19, causando casos mais arrastados com mais sintomas”, disse Pivoto.

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