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Amazonas

Amazônia já tem pior marca em 2022 da série histórica em alertas de desmate

Faltando mais de 2 meses para o fim do ano, índice de janeiro até 21 de outubro chegou a 9.277 km² de área sob alerta de desmatamento. Série de novas medições do Instituto começou em 2015.

Os alertas de desmatamento foram feitos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe. (Foto:Reprodução)

O acumulado de alertas de desmatamento na Amazônia Legal foi de 9.277 km², de janeiro até o último dia 21 de outubro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa é a pior marca da série histórica anual do Deter, o sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real do instituto.

O índice leva em conta o chamado ano civil, ou seja, o período total de janeiro a dezembro. Faltando mais de 2 meses para o fim do ano, essa marca já superou até mesmo todo o ano de 2019, a pior taxa até então, quando os alertas de desmate deram um salto e chegaram até 9.178 km².

Quando comparada toda a série, o acumulado de alertas de desmatamento em 2022 na Amazônia Legal marca o quarto ano consecutivo em que os alertas por ano civil ficam acima da marca de 8 mil.

A Amazônia Legal é uma região que corresponde a 59% do território brasileiro e que engloba a área de 9 estados – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e uma parte do Maranhão.

Os alertas de desmatamento foram feitos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe, que produz sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que 3 hectares (0,03 km²), tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal (exploração de madeira, mineração, queimadas e outras).

O Deter não é o dado oficial de desmatamento, mas alerta sobre onde o problema está acontecendo. A medição oficial do desmatamento, feita pelo sistema Prodes, costuma superar os alertas sinalizados pelo Deter.

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