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Amazonas

Amazonas tem crescimento de contratos de trabalho na educação encerrados por motivo de morte, diz Dieese

No Brasil, ao todo, foram 1.479 contratos encerrados pela morte do trabalhador, incluindo professores, faxineiros, porteiros, entre outros vinculados a instituições de ensino.

O número de contratos de trabalho no setor de educação encerrados por motivo de morte cresceu 925%  de janeiro a abril deste ano, no Amazonas, se comparado ao mesmo período do ano passado. O balanço, divulgado nesta quarta-feira (30/06) é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Foram 41 casos este ano, contra 4 no ano passado.

No Brasil, crescimento foi de 128. Ao todo, foram 1.479 contratos encerrados pela morte do trabalhador, incluindo professores, faxineiros, porteiros, entre outros vinculados a instituições de ensino. No mesmo período do ano passado, eram 650.

O balanço não aponta as causas da morte, mas indica uma possível relação com os casos de coronavírus.

Houve maior aumento percentual no número de registros em estados que têm maiores taxas de mortalidade por Covid-19, como Rondônia, Amazonas e Mato Grosso.

Em Rondônia, houve 17 encerramentos de contratos de trabalhadores da educação devido à morte no período de janeiro a abril de 2021. Nos mesmos meses do ano passado, houve 1 caso (aumento de 1.600%). Em Mato Grosso, 25 contra 4 (525%).

Em números absolutos, São Paulo lidera o número de contratos encerrados devido à morte de trabalhadores da educação. Foram 531 casos entre janeiro e abril de 2021, contra 210 no mesmo período do ano passado (aumento de 153%). Em seguida vem Rio de Janeiro, com 185 contra 107 (73% a mais); e Minas Gerais, com 121 contra 81 (49%).

Maior risco

Uma análise feita em São Paulo, divulgada em abril, aponta que professores que trabalharam presencialmente nas escolas tiveram risco quase três vezes maior de desenvolver Covid-19 do que a população da mesma faixa etária no estado.

O monitoramento foi feito em 299 escolas por pesquisadores da Universidade Federal do ABC (UFABC), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia São Paulo (IFSP).

No período analisado, a incidência de novos casos de Covid-19 dentre os professores de 25 a 59 anos cresceu 138% em comparação a um crescimento de 81% na população da mesma faixa etária no estado de São Paulo.

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