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Amazonas registra perda de no valor de exportações aos Estados Unidos após tarifaço de Trump, aponta estudo da Fundação Getúlio Vargas

Entre agosto e setembro deste ano, as exportações do Estado para os EUA caiu de US$ 7,24 milhões para US$ 4,4 milhões, uma redução de 39,3%. Com relação a setembro de 2024, a queda foi de 11,8%.

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Amazonas teve perda de valor com o tarifaço nas exportações para os Estados Unidos (EUA), segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre agosto e setembro deste ano, as exportações do Estado para os EUA caiu de US$ 7,24 milhões para US$ 4,4 milhões, uma redução de 39,3%. Com relação a setembro de 2024, a queda foi de 11,8%.

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O estudo analisou as exportações brasileiras para os EUA em setembro de 2025, com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Os pesquisadores já tinham feito um levantamento sobre o tema em agosto. Agora, no entanto, conseguiram ter uma visão mais precisa dos impactos — já que, antes da entrada em vigor do tarifaço, em 6 de agosto, houve uma antecipação das exportações para tentar driblar a taxação.

No valor em dólares, as maiores perdas estão em Minas Gerais (de US$ 466,96 milhões para US$ 231,15 milhões, queda de US$ 236 mi), Santa Catarina (–US$ 95,9 mi aprox.), Rio Grande do Sul (–US$ 88,8 mi), Rio de Janeiro (–US$ 88,8 mi) e Paraná (–US$ 82,4 mi). Mesmo São Paulo, que caiu só –7,7% na taxa, perdeu cerca de US$ 94 mi (de US$ 1,209 bi para US$ 1,115 bi). Percebe-se que Estados grandes, com base alta, perdem muito em dólares, mesmo quando a queda em % é menor.

Goiás (+20,9% no ano; +63,3% no mês) e, principalmente, o Ceará (+152,9% no ano; +12,0% no mês) sugerem mudança de mix e uma melhor organização dos embarques. Bahia (–4,0% no ano) e Amazonas (–11,8% no ano) caem pouco no comparativo anual, embora tenham sinais fracos no mês. Sergipe e Roraima têm altas enormes em %, mas partem de bases muito pequenas. De todo modo, é bom olhar esses números com cautela e ver quais produtos puxam essas variações e isso está detalhado no apêndice.

Estados onde os isentos ajudam a segurar a queda e lugares onde os isentos também caem, piorando o resultado total. No ranking das maiores quedas entre os isentos, quem mais cai é Pernambuco (–95,8%) e Mato Grosso (–91,4%) o que ajuda a entender por que esses estados vão mal no geral. Depois vêm Goiás (–70,3%), Rio Grande do Sul (–64,4%), Paraná (–52,9%), Minas Gerais (–51,9%), Pará (–47,4%), Amazonas (–43,9%) e Espírito Santo (–39,6%).


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