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Amazonas

Amazonas registra 3.943 casos de dengue em janeiro; número representa alta de 38%, aponta FVS

A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

A FVS-RCP monitora o combate à doença. (Foto:Divulgação)

O Amazonas registrou 3.934 casos de dengue, no período de 1º a 25 de janeiro de 2024, segundo o boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância do Amazonas (FVS) divulgado nesta quinta-feira (25/01). O número apresenta um aumento de 38% em comparação ao mês inteiro de janeiro de 2023, quando o estado confirmou 2.860 casos da doença.

Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Lábrea (490,7), Guajará (418,8), Jutaí (416), Tefé (339,2), Envira (327,7), Alvarães (323,2), Carauari (219,4), Iranduba (195,1), Presidente Figueiredo (175,9), Manacapuru (167,6), Rio Preto da Eva (129,1), Manaus (106,4), Coari (104,9), Novo Airão (83,4) e Boca do Acre (83).

O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas também disponibiliza o recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões. O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros a oeste de Manaus).

O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.

Nesta região, no período de 1º de janeiro até esta quinta-feira, foram notificados 131 casos de dengue e nenhum óbito pela doença.

A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.

Dengue

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).

A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

A orientação é a adoção da lista de verificações (check-list) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.

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