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Amazonas

AM: sindicato diz que falta de transparência levanta suspeita sobre pagamento do Fundef

O Asmprom Sindical reivindica do Governo do Estado o pagamento da data-base de 2022, que este ano foi estimada em 11,54%.

O diretor de Comunicação do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), Lambert Melo, disse, na última segunda-feira (29/08), que a falta de transparência por parte do Governo do Amazonas sobre os critérios para o pagamento extraordinário do passivo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) levanta a suspeita nobre o número real de pessoas beneficiadas.

Lambert lembrou que professores ficaram frustrados com baixos valores disponíveis no precatório. “Os valores são bastante baixos. Sabemos que, inicialmente, as pessoas que falavam a respeito desse precatório do Fundef, e pessoas vinculadas ao governo e as instituições diziam que seriam aproximadamente dez mil pessoas beneficiadas com o pagamento. Agora, estamos vendo o governo falar mais de 25 mil pessoas. Portanto, um crescimento muito grande em relação a expectativa inicial da quantidade de pessoas. O que nos leva a desconfiar que o governo está fazendo uma moeda de troca. Colocando pessoas que provavelmente não tinham direito de receber o precatório do Fundef, mas estão sendo beneficiadas com esse pagamento, para tentar ganhar votos, tentar conquistar votos na categoria dos professores, para a sua reeleição”, disse.

Lambert Melo informou que o Asprom Sindical vai enviar ofício para a Secretaria de Educação e ao Governo do Estado cobrando os critérios adotados pelo Governo sobre os que receberão o pagamento.

“Vamos encaminhar para a Seduc e governo, nesta terça-feira, um ofício cobrando quais os critérios, em quais regulamentações, ele se apoiou, para estabelecer o quantitativo e valores que serão pagos. Porque foi uma frustração muito grande. Caso não tenhamos em 15 dias a resposta, nós vamos fazer o pedido na justiça”, afirmou .

O Asmprom Sindical também reivindica junto ao Governo do Estado o pagamento da data-base de 2022, que este ano foi estimada em 11,54%. Segundo Lambert, caso o governo não se posicione a respeito do reajuste salarial, a categoria também judicializará o caso.

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