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Amazonas

AM: arrecadação recorde não reverte congelamento de salários, diz secretário da Sefaz

Alex Del Giglio afirmou que o dinheiro do aumento da arrecadação foi usado principalmente a folha de pagamento do Estado.

O secretário de Estado da Fazenda do Amazonas, Alex Del Giglio, disse nesta quinta-feira, que “técnica e administrativamente” não há possibilidades do governo do Estado cancelar o congelamento de salários dos servidores públicos, mesmo batendo recordes históricos de arrecadação. Segundo ele, a justificativa são os gastos do governo anterior, mesmo com a gestão do governador Wilson Lima (PSC) está no terceiro mês do seu segundo ano.

Alex Del Giglio afirmou que o dinheiro do aumento da arrecadação foi usado principalmente a folha de pagamento do Estado. As declarações foram dadas pelo secretário na abertura das atividades da Escola de Administração Tributária da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Del Giglio fez uma palestra sobre a atual conjuntura econômica do Amazonas, frente à instabilidade econômica mundial causada pelo novo coronavírus.

Para o secretário o novo coronavírus pode trazer impactos negativos ao Polo Industrial de Manaus (PIM). De acordo com ele, esse impacto poderá ser percebido a partir do mês de maio, mas há uma expectativa do retorno do crescimento em três meses. Para o secretário os setores mais ameaçados são eletroeletrônico, medicamentos e, em menor escala, o de duas rodas.

A receita estimada do primeiro ano da gestão Wilson Lima (PSC) era de R$ 17,2 bilhões e encerrou o ano de 2019 em R$ 19,9 bilhões. A arrecadação foi R$ 2,6 bilhões a mais do que o previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA), conforme consulta ao Portal da Transparência do Estado do Amazonas. O orçamento aprovado para 2019 foi elaborado no último ano da gestão do ex-governador Amazonino Mendes (sem partido).

Os primeiros números de 2020 da arrecadação do Amazonas no Portal da Transparência do Estado indicam que o governador Wilson Lima (PSC) vai ter ainda muito mais dinheiro, neste ano, para, se quiser, resolver problemas na Saúde, que vive um caos no atendimento à população, e na Segurança, que começou o ano batendo recordes de violência, ultrapassando as consequências da disputa das facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas para atingir pessoas inocentes.

No primeiro mês do ano, em janeiro, a arrecadação do Estado foi de R$ 1,6 bilhão (R$ 1.609.156.900,29), contra R$ 1,4 bilhão (R$ 1.421.519.435,66) de 2019, um crescimento de 13,19%. Foi a maior registrada na história do Estado para o mês.

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