Amazonas
Pais denunciam falhas no atendimento no Hospital Joãozinho, em Manaus
Além dos problemas no atendimento, pais denunciam receberem ameaças de funcionários do hospital.
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Fila de espera e superlotação no hospital Joãozinho. (Imagem:Rede Amazônica)
Os problemas no setor de emergência do Hospital Infantil Joãozinho, zona Leste de Manaus, provocou revolta nos pais de crianças que aguardavam atendimento, nesta terça-feira, 09/05. Há denúncias de falta de informações aos pais, fila de espera por até 8 horas e ameaças de funcionários da unidade de saúde.
A falta de estrutura no atendimento foi exibida em uma reportagem da Rede Amazônica.
O pai de uma das pacientes, o pedreiro Raimundo Bandrão, contou que já foi até a unidade de saúde algumas vezes, mas não conseguiu garantir atendimento para a filha. Com a movimentação intensa, muitos responsáveis cobram respostas dos funcionários da unidade de saúde.
Segundo o pedreiro, em um dos casos, pais e pacientes foram ameaçados por um segurança do hospital.
“Os pais se apavoram e querem uma explicação. Aí o segurança pega e vem com a maior brutalidade falando ‘se entrar, eu vou atirar’, e mete a mão no revolver e vem aquele vendaval medonho. Nós não estamos aqui para brigar com médico, com segurança, com ninguém, nossos filhos estão morrendo, estão enfermos, só queremos atendimento”, relatou o pai.
Às 21h de segunda-feira (8), a dona de casa Helen Costa relatou que estava esperando atendimento para a filha desde às 13h. A menina, com suspeita de pneumonia, esperava há horas pelo resultado de um exame.
“Minha filha convulsinou duas vezes hoje. Tô desde 13h aqui, aguardando o resultado de um exame. […] Enquanto isso as crianças morrem, passam mal […] não tem nem leito para as crianças deitarem”, contou a mãe.
A passagem pela triagem, primeira etapa de um atendimento hospitalar, também registrava horas de espera, na segunda-feira. A estudante Giovana Babrielle, mãe de uma bebê de 1 ano, relatou que estava há mais de 2 horas esperando ser chamada. Normalmente, o processo é a parte mais rápida do atendimento.
“É a segunda vez que eu venho aqui porque eu desisto de esperar. Não sei se minha filha está com alguma pneumonia ou alguma infecção, passa mal, vomita, e chegou aqui e é essa situação? Eu estou esperando há horas para triagem”, disse a mãe.
De acordo com a reportagem, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi procurada para falar sobre as denúncias, mas não deu retorno aos questionamentos.
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