Amazonas
Autoridades desmontam acampamento de manifestantes em frente ao CMA, em Manaus
Alguns poucos manifestantes continuam na frente ao portão do comando militar.
Funcionários da Prefeitura de Manaus, com o apoio da Polícia Militar do Amazonas, conseguiram, nesta segunda-feira, retirar quase toda a infraestrutura montada porá o acampamento de manifestantes bolsonaristas que pedem golpe militar para afastar o presidente da República Luiz Inácio Lula da silva (PT), em frente ao Comando Militar da Amazônia, na zona oeste da cidade. Alguns poucos manifestantes continuam na frente ao portão do comando militar.
Funcionário da Secretaria Municipal de Limpeza Pública de Manaus concluíram a retirada das barracas e do que havia dentro delas por volta da 13h30, debaixo de forte chuva.
O general Carlos Mansur, secretário de Segurança Pública do Amazonas, informou que a retirada do acampamento será concluída até as 18h, prazo fixado pela juíza federal Jaiza Fraxe. Segundo ele, o Exército Brasileiro se prontificou a impedir o retorno do acampamento ao local. “Já falamos com o Exército. Após a retirada do pessoal, o próprio Exército não vai permitir que manifestantes retornem à frente do quartel, do CMA”, afirmou Mansur.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes já havia determinado a retirada. A decisão de Moraes determina a dissolução e desocupação de acampamentos bolsonaristas realizados nas imediações dos quartéis generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos.
A determinação veio após bolsonaristas radicais invadirem e depredarem o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília, no domingo.
Os manifestantes, em frente ao CMA desde o dia 2 de novembro, declararam não aceitar o resultado das urnas. Eles defendem derrubar o governo eleito, com golpe militar, o que é crime por ser uma afronta à Constituição do Brasil.
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