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Brasil

Ordens de despejos estão suspensas até final de junho por reflexo da pandemia de covid-19

O STF quer assegurar a suspensão de desocupações coletivas e despejos de pessoas vulneráveis que ainda sentem as consequências da crise econômica provocada pela pandemia .

Despejo de famílias no RJ. (Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, por plenário virtual encerrado na noite desta quarta-feira (6) a decisão liminar do ministro Luís Roberto Barroso que prorrogou a suspensão dos despejos e remoções forçadas até junho de 2022.

Os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Alexandre de Moraes acompanharam Barroso na decisão que suspendeu os despejos. A decisão foi motivada pela pandemia da Covid-19 e seus efeitos na economia.

O ministro Ricardo Lewandowski (acompanhado por Edson Fachin) deu um voto ainda mais amplo, no sentido de assegurar a suspensão de desocupações coletivas e despejos de pessoas vulneráveis enquanto perdurarem os efeitos da pandemia da Covid-19.

O ministro Nunes Marques acompanhou o voto de Barroso com ressalvas, no sentido de que defender que a medida não seja prorrogada além do prazo previsto, por considerar que o cenário epidemiológico apresenta melhora no Brasil.

Já o ministro André Mendonça divergiu do relator e foi contrário à prorrogação da suspensão. Na última semana, Barroso prorrogou o prazo, que terminaria no dia 31 de março.

A informação é da CNN Brasil.


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