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Amazonas

AM fica entre os últimos em liberdade econômica no primeiro ano de Wilson Lima

A nota do Amazonas caiu 18.7% e passou de 7.15, em 2018, para 5.81, em 2019, e o Estado ficou à frente apenas de Roraima, Mato Grosso, Piauí, Tocantins e Sergipe.

O Amazonas ficou entre os últimos colocados no Índice Mackenzie de Liberdade Econômica (IMLEE) de 2021, da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), que avaliou em que medida as políticas públicas foram capazes de apoiar a liberdade . O Estado ficou entre os últimos colocados, na 21 posição.

Os dados do ranking de 2021 são relativos às informações consolidadas de 2019, primeiro ano da gestão do governador Wilson Lima (PSC).

A nota do Amazonas caiu 18.7% e passou de 7.15, em 2018, para 5.81, em 2019, e o Estado ficou à frente apenas de Roraima, Mato Grosso, Piauí, Tocantins e Sergipe.

O IMLEE de 2021 é um indicador sintético que mede as políticas capazes de apoiar a liberdade econômica – a capacidade dos indivíduos agirem na esfera econômica sem restrições indevidas. É um índice inédito no Brasil e que ajuda a avaliar as condições de se empreender nos diferentes estados brasileiros e o grau de interferência estatal.

A nota do Amazonas coloca o estado entre os “menos livres”. O índice varia de zero (menos liberdade econômica) a dez (mais liberdade) e é uma medida relativa de desempenho dos estados – tendo como foco avaliar as condições para empreender em cada unidade federativa brasileira e o grau de interferência governamental.

De acordo com o coordenador do CMLE, professor Vladimir Fernandes Maciel, ressalta que tributação foi uma variável que vários estados perderam ponto. O principal responsável por essa piora, é que o custo de pagar impostos cresceu mais do que a renda da população em 2019.

O estudo pontua que apesar da expectativa com os governos estaduais e o federal que tomaram posse – o desempenho em termos absolutos foi bem abaixo do esperado, a nota média do conjunto das unidades federativas do Brasil caiu para 6,37 ante 7,66 do relatório passado, com todos os estados piorando sua pontuação.

Para chegar nessas notas, o IMLEE considera três variáveis: gasto dos governos subnacionais, tributação nas unidades federativas e regulamentação e liberdade nos mercados estaduais de trabalho. Dentro de cada uma dessas dimensões, há indicadores específicos para se chegar em cada nota, que depois gera uma média simples que é o resultado de cada estado.


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