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Economia

Tubos e conexões lideram aumento de 91% nos preços de materiais de construção em 12 meses

Os dados são do INCC/Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil), apurados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Alta no custo de insumos da construção e da mão de obra foi de 17,34% de julho de 2020 a junho deste ano. (Foto:Reprodução/Internet)

Materiais de construção registraram alta acumulada recorde de 32,92% no período de julho de 2020 a junho de 2021, segundo o INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção – Disponibilidade Interna), apurado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Ao incluir o custo de mão de obra e de serviços, a alta registrada é menor, de 17,34%, mas ainda muito acima da inflação oficial (8,35%). A informação é do site Poder 360.

De acordo com o estudo, os 10 materiais de construção que mais subiram de preço no período foram:

Tubos e conexões de ferro e aço: alta de 91,66%;
Vergalhões e arames de aço ao carbono: 78,35%;
Condutores elétricos: 76,19%;
Tubos e conexões de PVC: 64,91%;
Eletroduto de PVC: 52,06%;
Esquadrias de alumínio: 35,21%;
Tijolo/telha cerâmica: 33,82%;
Compensados: 30,47%;
Cimento portland comum: 27,62%;
Produtos de fibrocimento: 26,96%.

Dados do INCC/Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil), apurados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que o custo do m² da construção chegou a R$ 1.421,87 em junho, sendo R$ 829,19 de materiais e R$ 592,68 de mão de obra.

Esses números levaram a inflação do setor em junho de 2021 a 2,46%. Essa é a taxa mais elevada da série histórica com desoneração da folha de pagamentos, que começou em 2013.

IMPACTO

Pela 1ª vez, o aumento de preço dos materiais de construção foi apontado por construtoras como o maior empecilho para o desenvolvimento do negócio. o levantamento foi realizada pela Sondagem da Construção, também da FGV.

Cerca de 36% das empresas ouvidas nas pesquisa informaram que o encarecimento da matéria-prima foi o principal limitador dos negócios, seguido por demanda insuficiente (35%), questões financeiras (17%) ou acesso a crédito (13%).

No começo deste ano, a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) revisou as expectativas de crescimento do setor para 2021. Foi de 4% para 2,5%. “O setor continua crescendo, mas ele poderia crescer bem mais se não fosse esse problema de aumento dos insumos”, disse José Carlos Rodrigues Martins, presidente da CBIC ao jornal.


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